G20: Brasil vai priorizar temas como saúde, tecnologia e meio ambiente

Encontro das 20 maiores economias será nos dias 30 e 31 em Roma

  • Data: 23/10/2021 07:10
  • Alterado: 23/10/2021 07:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: Agência Brasil
G20: Brasil vai priorizar temas como saúde, tecnologia e meio ambiente

Palácio do Itamaraty na Esplanada dos Ministérios

Crédito:Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

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As áreas da saúde, tecnologia, produção de energia e meio ambiente serão as prioridades do Brasil no próximo encontro do G20, grupo formado pelas 20 maiores economias do mundo, nos dias 30 e 31, em Roma, capital da Itália.

Segundo o secretário de Comércio Exterior e Assuntos Econômicos do Itamaraty, Sarquis José Sarquis, serão tratados assuntos sobre economia e saúde global, mudanças do clima e desenvolvimento sustentável.

“Eles terão uma discussão dividida, estruturada em três sessões. A primeira sobre economia global e saúde global. A segunda sobre mudança do clima e meio ambiente. A terceira sobre desenvolvimento sustentável. Também terão trocas informais de impressões, comentários sobre dois grandes temas que estarão em eventos paralelos, que tratarão de apoio a pequenas e médias empresas comandadas por mulher”, disse o secretário. Outro evento paralelo, segundo Sarquis, será sobre o papel do setor privado na luta contra a mudança do clima.

Em entrevista, Sarquis afirmou ainda que outro ponto em discussão será um comércio internacional com menos barreiras tarifárias. Além das reuniões do G20, o presidente Jair Bolsonaro e os ministros vão participar de encontros bilaterais.

“Alguns países como os da União Europeia, Estados Unidos e mesmo países emergentes como China e Índia, que são grandes economias, têm programas de apoio doméstico que visam a subsidiar a produção agrícola. Alguns desses subsídios são justificados quando aplicados à população carente e assim sucessivamente. Mas outros acabam distorcendo as condições de mercado, acabam reduzindo preços de alimentos de forma artificial, o que faz com que países que são muito competitivos em alimentos, em produtos agrícolas como Brasil, Argentina e outros países da América do Sul, não tenham condições de se beneficiar desses mercados”, argumentou. 

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  • Data: 23/10/2021 07:10
  • Alterado:23/10/2021 07:10
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