Sono dos brasileiros piora durante a pandemia
Dificuldade para dormir afeta cerca de 66,8% dos brasileiros. O Congresso do Sono de 2021 discute consequências para a saúde
- Data: 11/12/2021 19:12
- Alterado: 11/12/2021 19:12
- Autor: Redação
- Fonte: Congresso do Sono
Crédito:Divulgação/Freepik
No Brasil, as principais organizações que estudam o sono – Associação Brasileira do Sono (ABS), Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS) e Associação Brasileira de Odontologia do Sono (ABROS) – coordenam anualmente o Congresso do Sono no país. O encontro é voltado para exposições que debatem as novas descobertas em relação ao funcionamento do sono e para que especialistas contribuam entre si reunindo conhecimento.
Em 2021, o congresso acontece no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, nos dias 13 a 15 de dezembro. Os palestrantes, incluindo brasileiros e estrangeiros, são profissionais de diferentes áreas da saúde que se apresentam cobrindo diversos temas sobre o assunto.
Entre os principais temas a serem discutidos estão as consequências para a saúde humana após dois anos de pandemia. Segundo dados recentes obtidos pelo Instituto do Sono, a dificuldade para dormir afeta cerca de 66,8% da população. Além disso, 59,4% das pessoas acordam mais de uma vez durante a noite. Esses percentuais são muito acima da média mundial, que é de 45%.
Segundo especialistas, a pandemia prejudica o sono principalmente por gerar preocupação com a própria saúde e a saúde dos familiares que a situação acarreta, mas também devido às questões econômicas e ao contexto atual do país, que compõem riscos para a insônia.
Afinal, uma boa noite de sono é fundamental para amenizar a maior parte dos problemas relacionados à saúde. Nessa etapa do dia, o corpo humano relaxa os músculos, reduz a pressão arterial e os batimentos cardíacos, consolida a memória e controla a temperatura corporal.
Cabe ressaltar que o Congresso do Sono, assim como o Centro de Convenções Frei Caneca, segue todas as medidas de segurança em relação à pandemia de Covid-19, sendo necessário apresentar o comprovante de vacinação na entrada, além do uso de máscara facial ser obrigatório e de haver álcool em gel espalhado pelo local.