47% das brasileiras sentem dor pélvica intensa que piora na menstruação, diz estudo

Um dos fatores que podem contribuir para a dor pélvica, e sua piora durante a menstruação, é a endometriose, uma doença crônica que pode causar dor, desconforto e infertilidade

  • Data: 29/10/2021 11:10
  • Alterado: 29/10/2021 11:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: Trocando Fraldas
47% das brasileiras sentem dor pélvica intensa que piora na menstruação, diz estudo

Dor pélvica

Crédito:Reprodução - Tua saúde

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Problema comum entre as mulheres, a dor pélvica geralmente é um sinal de alguma disfunção no organismo, que pode ser ginecológica, intestinal, ou relacionada a gravidez. Muitas mulheres que têm dor pélvica intensa, podem sentir um aumento dessa dor durante a menstruação. E conforme constatou o Trocando Fraldas em seu mais recente estudo, 47% das brasileiras sentem dor pélvica intensa, que piora na menstruação. 

Um dos fatores que podem contribuir para a dor pélvica, e sua piora durante a menstruação, é a endometriose, uma doença crônica que pode causar dor, desconforto e infertilidade. Porém, muitas mulheres têm a doença, mas, pelos sintomas serem muito parecidos com o da menstruação, podem ficar muito tempo sem identificar o problema. E conforme constatamos no estudo, 69% não sabem que a endometriose pode produzir menstruação abundante, cãimbras durante a relação sexual, e dor ao urinar. 

Os dados por estado demonstram que o Ceará é o estado em que mais mulheres conhecem os sintomas da endometriose, com 38% das entrevistadas. No Rio de Janeiro, o percentual é de 35%, e no Distrito Federal, 33%. Já em São Paulo e no Espírito Santo, 30% das entrevistadas sabem sobre os sintomas da doença. E o Acre, é o estado em que menos mulheres têm esse conhecimento, com 9% da população. Além disso, 25% das entrevistadas conhecem alguém que tem a doença.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 180 milhões de mulheres enfrentam a endometriose em todo o mundo. E em abril de 2021, a OMS reconheceu a doença como um problema de saúde pública. Por ter um percentual tão alto de mulheres portadoras da doença, e que não têm conhecimento sobre ela (69% conforme demonstramos anteriormente), espera-se que após esse reconhecimento, sejam desenvolvidas ainda mais políticas públicas voltadas para a doença.

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