Cerca de uma em cada três MPEs reduziu o consumo de energia elétrica
Com menos chuvas e alta nas tarifas, 29,7% dos pequenos negócios adotaram medidas para diminuir esse tipo de gasto, mostra pesquisa do Sebrae-SP
- Data: 15/12/2021 11:12
- Alterado: 15/12/2021 11:12
- Autor: Redação
- Fonte: Sebrae-SP
Crédito:Fernando Frazão / Agência Brasil
O cenário com escassez de chuvas em 2021 e aumento das tarifas de energia fez com que cerca de uma em cada três micro e pequenas empresas (MPEs) buscasse maneiras de reduzir o consumo de eletricidade, segundo revela pesquisa do Sebrae-SP.
O levantamento mostrou que, neste ano, 29,7% das MPEs paulistas adotaram alguma medida para diminuir o uso de energia elétrica; já 61,9% não fizeram nada e uma parcela menor, 8,4%, não soube informar ou não respondeu.
Dentre as empresas que resolveram economizar, as ações mais utilizadas foram reduzir o tempo de uso de máquinas e equipamentos (23,7%), trocar lâmpadas por modelos mais econômicos (22,9%) e orientar os funcionários sobre o uso de energia elétrica (21,2%).
Com as providências, 55,9% dessas empresas registraram alguma economia nos gastos com energia elétrica.
Entre as empresas que não adotaram nenhuma medida de contenção do uso de eletricidade, o motivo principal para isso foi considerar seu consumo pequeno. Essa foi a justificativa de 78,7% das MPEs desse grupo. Já 10,5% delas afirmaram que não têm como reduzir mais ou já haviam colocado em prática ações nesse sentido.
Na segmentação por setor, a principal providência das MPEs da indústria para economizar foi trocar lâmpadas por modelos mais econômicos (33,6%) e a redução no tempo de uso de máquinas e equipamentos (30,9%).
No comércio, a primeira opção foi orientar os funcionários sobre o uso de energia elétrica (27,7%) e fazer a substituição de lâmpadas por modelos que gastam menos (23,2%).
No setor de serviços, foi destaque a redução do tempo de uso de máquinas e equipamentos (28,4%) e a desativação deles (19,8%).
A pesquisa
A pesquisa foi realizada em outubro com 1,7 mil MPEs por meio entrevistas por telefone com proprietários, gerentes das empresas e familiares dos proprietários com atividades na empresa. A sondagem contou com a colaboração da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).