São Caetano engrossa o time das cidades que não terão carnaval em 2022

Ao menos 71 cidades do Estado de São Paulo decidiram cancelar o carnaval em 2022 por conta da pandemia de coronavírus. No Grande ABC, somente São Caetano do Sul anunciou, na manhã de hoje, que não irá realizar os festejos de Carnaval. “Mesmo com o avanço da vacinação, a pandemia não acabou. A proteção da vida segue como prioridade “, afirmou em nota o executivo municipal sancaetanense.

Até o tradicional carnaval de São Luiz do Paraitinga, que leva multidões às ruas, foi cancelado.

Embora as taxas de ocupação estejam baixas e os índices da doença registrem melhoras no comparativo com os piores meses da pandemia, na avaliação de alguns gestores municipais o momento é de cautela.

Algumas prefeituras temem que as festas possam gerar uma nova onda de contaminação do coronavírus e volte a elevar o número de casos e óbitos.

A média móvel diária de mortes registrada na última terça-feira, 23 de novembro, foi de 72 no Estado de São Paulo. O valor é 15% maior do que o registrado há 14 dias, o que para especialistas indica tendência de estabilidade. Já a média diária de casos é de 1.400, valor 33% maior do que o de 14 dias, o que aponta tendência de alta.

Segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Regional de São Paulo, as cidades têm autonomia para decidir sobre a realização do evento e não precisam informar a gestão estadual.

O coordenador do Comitê Científico contra a Covid-19 do governo de São Paulo, Paulo Menezes, declarou hoje que é “precoce pensar em uma situação de multidões nas ruas, com aglomeração, mesmo que seja daqui a três meses”.

Apesar disso, o governador João Doria (PSDB) disse, na mesma coletiva de imprensa, que as decisões sobre a organização do carnaval em meio à pandemia de Covid-19 cabem às prefeituras do estado, e que elas podem adotar medidas mais rigorosas do que as implementadas pelo governo estadual.

Cidades paulistas que já cancelaram o Carnaval:

O coordenador do Comitê Científico contra a Covid-19 do governo de São Paulo, Paulo Menezes, declarou nesta quarta-feira (24) que é “precoce pensar em uma situação de multidões nas ruas, com aglomeração, mesmo que seja daqui a três meses”.

Apesar disso, o governador João Doria (PSDB) disse, na mesma coletiva de imprensa, que as decisões sobre a organização do carnaval em meio à pandemia de Covid-19 cabem às prefeituras do estado, e que elas podem adotar medidas mais rigorosas do que as implementadas pelo governo estadual.

“A decisão pertence a cada prefeitura, elas têm autonomia para essa decisão”, disse Doria.