Urbia apresenta modelo para regulamentação dos vendedores autônomos do Parque Ibirapuera

Formalização do emprego, infraestrutura, treinamentos e segurança jurídica são alguns dos benefícios que a Concessionária entregará aos profissionais

  • Data: 29/10/2021 13:10
  • Alterado: 29/10/2021 13:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: Urbia
Urbia apresenta modelo para regulamentação dos vendedores autônomos do Parque Ibirapuera

Crédito:Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

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Uma das principais atrações para turistas e moradores da capital paulista, o Parque Ibirapuera recebe atualmente mais de 800 mil visitantes ao mês. Para atender a demanda de pessoas que circulam pelo Parque, quase 170 vendedores autônomos se revezam para oferecer opções de alimentos, bebidas e outros produtos ao longo dos 1,5 km² de área. A grande novidade para esses profissionais é que a Urbia, responsável pela gestão do Ibirapuera, apresenta um projeto para formalizar a atuação deles por meio de microfranquias, com alto impacto social.

A integração e/ou regularização desses trabalhadores faz parte de uma das responsabilidades estabelecidas pelo Contrato de Concessão do Parque à Urbia. Para chegar ao modelo, desde que assumiu a gestão do Ibirapuera, em outubro de 2020, a Concessionária iniciou uma série de conversas com os vendedores autônomos, estudos e avaliações com profissionais especializados a fim de identificar a melhor alternativa, de modo a garantir a autonomia para todos e melhorar a operação dos vendedores. Desde então, através do diálogo constante, a Urbia desenvolveu uma série de ações que já representaram melhorias à operação dos vendedores.

“Para muitos desses profissionais, o Parque é a principal ou única fonte de renda mensal da família há muitos anos. Em alguns casos, trata-se de profissionais com décadas de história no Parque, que desenvolveram vínculos com os frequentadores e que conhecem o dia a dia e as necessidades do Ibirapuera, sem nunca estarem de fato regularizados. Nosso propósito é trazer esses vendedores para o mercado formal, oferecer diferentes treinamentos e melhores condições de trabalho, porém, de uma forma que garanta que eles continuem como empreendedores, como sempre foram, agora de maneira regularizada no Parque”, informa Samuel Lloyd, diretor da Urbia.

Além de formalizar o trabalho, no modelo de microfranquias, a Urbia vai oferecer segurança jurídica e tem a expectativa de melhorar a qualidade do atendimento dos vendedores por intermédio de treinamentos para a sua capacitação e de melhores equipamentos e infraestrutura.

Também se espera a padronização do serviço – e de carrinhos, que devem ser cedidos de forma gratuita a partir do próximo ano.

Segundo o executivo, haverá ainda a redução de custos com logística, pois os carrinhos poderão permanecer no Parque e a entrega dos insumos se dará no Ibirapuera, sem que eles tenham de se preocupar ou gastar com isso. “No modelo atual, os autônomos contratam ajudantes para auxiliar no deslocamento de seus carrinhos ao final do expediente. Em dias de menor movimento, esses profissionais gastam mais com o valor de frete do que obtiveram em lucro. É um modelo que tende a beneficiar financeiramente, além de operacionalmente, esses trabalhadores”, avalia.

Outro benefício é que a Concessionária passou a ser responsável por todo o resíduo produzido pelos vendedores dentro do Parque. De acordo com Lloyd, os profissionais que revendem água de coco, por exemplo, pagam uma taxa para o distribuidor recolher e destinar o resíduo da casca corretamente. Além disso, os carrinhos não são preparados para gelar um volume elevado de cocos e, por isso, a água é comercializada em garrafas plásticas, o que encarece o produto. O intuito é que, com os novos carrinhos que serão fornecidos a eles, esses profissionais possam comercializá-la diretamente na casca, gerando menos resíduo plástico no local, além de atender a uma demanda dos usuários.

“Desenvolvemos o programa Eco 360 que engloba todas as questões relacionadas à sustentabilidade do Parque. A primeira ação que temos trabalhado é em transformar o Parque em Aterro Zero até 2025. Dentro do próprio Parque foi operacionalizada uma central de triagem e biodigestor, em parceria com empresas certificadoras, que dá aos resíduos recicláveis e orgânicos a devida destinação na cadeia de reciclagem. Essa logística, arcada pela Concessionária, irá beneficiar diretamente o vendedor com a redução de despesas extras, além de tornar o Parque mais sustentável”, conclui Lloyd.

O projeto já foi apresentado aos vendedores autônomos e a nova estrutura será implementada de forma gradual, conforme adesão, com início previsto para o primeiro trimestre de 2022. Com isso, a Urbia espera uma melhoria dos serviços para os visitantes, maior controle sanitário, segurança jurídica para os vendedores e, que ao fim, se constituirá como uma importante ação de impacto social, cujo objetivo será de transformar a vida destes vendedores.

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  • Data: 29/10/2021 01:10
  • Alterado:29/10/2021 13:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: Urbia









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