Nova ferramenta ajuda a criar relatório de emissões dos ônibus públicos de São Paulo

IEMA entregou para SPTrans e operadores de ônibus a ReFrota, que estima os gases de efeito estufa e poluentes da frota de ônibus paulista

  • Data: 26/03/2021 15:03
  • Alterado: 26/03/2021 15:03
  • Autor: Redação
  • Fonte: IEMA
Nova ferramenta ajuda a criar relatório de emissões dos ônibus públicos de São Paulo

Crédito:Divulgação

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O Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) lançou a ReFrota, nova ferramenta que, a partir de dados dos próprios operadores, estima as emissões mensais e anuais de gases de efeito estufa e de poluentes provenientes das frotas de ônibus públicos do município de São Paulo. Ela foi apresentada em reunião online para cerca de 50 pessoas, incluindo representantes da SPTrans e de empresas operadoras de ônibus, no dia 24 de março (quarta-feira). Como parte do exigido pela Lei 16.802/2018 que, entre outras resoluções, dispõe sobre a redução de emissões dos ônibus paulistanos, os operadores de ônibus da capital devem reportar anualmente à SPTrans e ao Comitê Gestor do Programa de Acompanhamento da Substituição de Frota por Alternativas Mais Limpas (Comfrota) as emissões geradas no ano anterior por suas respectivas frotas. A ReFrota  facilita e padroniza a realização do cálculo de emissões, após a inserção de dados como energia consumida e quilometragem rodada. Ela está disponível no site e aberta ao público, podendo ser utilizada por qualquer interessado: http://energiaeambiente.org.br/produto/refrota-calculadora-de-emissoes-de-frotas-de-onibus

“A ReFrota calcula as emissões de dióxido de carbono (CO2) – gás de efeito estufa atrelado ao aquecimento global –, de material particulado (MP) e de óxidos de nitrogênio (NOx) – ambos poluentes que fazem mal à saúde – regulamentadas na Lei 16.802/2018, que determina a eliminação gradual dessas emissões até 2038”, explica David Tsai, pesquisador do IEMA. Para isso, basta inserir na planilha os dados de quilometragem rodada, energia gasta (consumo de combustível ou energia elétrica), porte de veículo, como miniônibus ou ônibus articulado, e se é equipado ou não com ar-condicionado. A metodologia da ReFrota foi fundamentada no Inventário Nacional de Emissões Atmosféricas por Veículos Automotores Rodoviários, desenvolvido com importante participação do IEMA em parceria com organizações públicas como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA) e a Petrobras. Vale ressaltar que a ReFrota foi construída a partir da PlanFrota, a ferramenta de cálculo de emissões utilizada para a elaboração dos planos de renovação de frota pelos operadores de ônibus.

Durante a quinta-feira (25), o IEMA deu suporte às equipes das operadoras de ônibus solucionando dúvidas técnicas sobre o uso da ferramenta e as emissões. A ferramenta também calcula as emissões por quilômetro rodado. O modo como o transporte público é operado pode gerar maiores ganhos ambientais, na medida em que cause menor consumo de combustível e, consequentemente, menor emissão de poluentes ou GEE. “O trânsito da cidade e o comportamento do motorista, por exemplo, podem reduzir ou aumentar as emissões de um mesmo veículo”, explica Tsai. Dessa maneira, com uma operação ideal, uma mesma quilometragem rodada pode consumir menos combustível, diminuindo diretamente a quantidade de emissões. Por isso, é importante pensar o transporte público como prioridade na cidade. Ele precisa de espaço mais fluído para circular. Toda a população passa a ser impactada positivamente.

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  • Data: 26/03/2021 03:03
  • Alterado:26/03/2021 15:03
  • Autor: Redação
  • Fonte: IEMA









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