Ubiratan Figueiredo pede atenção e paciência ao decidir adotar um animal
A adoção tem que ser muito bem pensada para que depois não haja arrependimentos e queiram se livrar do animal
- Data: 24/04/2020 09:04
- Alterado: 24/04/2020 09:04
- Autor: Redação
Abandoned dogs in the kennel, animals
Crédito:Depositphotos
Tem muita gente que não resiste à fofura de um pet. Mas, adotar no impulso só porque se encantou com o animal não é uma boa ideia. Existem vários pontos que devem ser pensados e levados em consideração antes de levar o animal para casa. Não importa a espécie, seja cão ou gato, ele vai precisar também de carinho, da atenção do tutor e que sejam observados e respeitados comportamentos básicos e instintivos da sua espécie.
“Animal não é descartável. É um ser vivo que precisa de cuidados básicos para a sobrevivência e cuidados médicos quando necessário”, afirma o vereador Ubiratan Figueiredo, presidente da ONG SOS Cidadania Animal, de São Caetano do Sul, que ainda ressalva que “todo tutor vai precisar ter consciência de que irá gastar um tempo todos os dias cuidando do pet. Portanto, antes de decidir pela adoção de um animal é importante conhecer alguns fatores que precisam ser levados em conta, como espaço, paciência, dinheiro, consultar a família e, claro, tempo”.
Adotar por impulso não funciona. A adoção tem que ser muito bem pensada para que depois não haja arrependimentos e queiram se livrar do animal. Não é só deixar a comida e a água à disposição. Um gato precisa de carinho, atenção, escovação e limpeza das caixas de areia. Um cão, além do carinho, da atenção e da escovação, necessita de exercícios. E vai precisar de passeios diários ou brincadeiras com o tutor, independentemente do tamanho do quintal. Alguns, tanto gatos quanto cães, irão precisar de adestramento. E isso é outro ponto importante. O tutor tem que estar disposto a ensinar ou a contratar um profissional que te ajude nesse quesito.
“Animais são como crianças. É um teste de paciência diário. Se você não tem disposição para isso, melhor cuidar de plantas ou pedras. Eles querem atenção quando você chega em casa, querem carinho na hora que finalmente você conseguiu sentar no sofá para relaxar, também ficam doentes, destroem coisas, arranham móveis e cortinas, fazem necessidades nos lugares errados, até que sejam ensinados e por aí vai. Mas o amor e a lealdade que eles oferecem compensa tudo isso e mais um pouco”, explica Ubiratan.
De acordo com sua vivência e experiência na proteção animal, o parlamentar esclarece que o espaço é o de menos. “Animais gostam de conviver com os tutores e de ficar ao lado deles. Portanto, não importa o tamanho da sua casa ou apartamento, eles, com certeza se adaptarão. O importante é que você escolha o animal de acordo com a sua disponibilidade de tempo. Não adianta adotar um cão de porte grande se você vive em apartamento, mas não tem tempo para sair com ele todos os dias, duas vezes ao dia. Nesse caso, melhor adotar um cão de pequeno porte ou um gato”.
Ubiratan Figueiredo pede que “antes de adotar, pondere sobre todos os fatores. Se realmente estiver disposto a adotar um pet, procure um abrigo ou um canil e escolha aquele que falar mais alto ao seu coração. Tenho certeza que vocês serão grandes amigos!”