A Magia da Dança: live da Bachiana Filarmônica Sesi-SP será nesta sexta (07)
A Bachiana Sesi-SP vai levar o público para uma viagem pelo mundo da música e da dança desde o Renascimento até a atualidade com Bach, Beethoven, Adoniran entre outros instrumentistas
- Data: 03/08/2020 13:08
- Alterado: 03/08/2020 13:08
- Autor: Redação
- Fonte: SESI-SP
Maestro João Carlos Martins com a Bachiana Filarmônica Sesi-SP
Crédito:Sander Ferrera/Fiesp
Um espetáculo variado, de música e dança, com um pianista e dois bailarinos convidados. É o que o maestro João Carlos Martins, à frente da Bachiana Filarmônica Sesi-SP, promete em A Magia da Dança, nesta sexta-feira, 7 de agosto, às 19h30. O concerto será realizado, sem público, no Centro Cultural Fiesp (CCF). A apresentação será transmitida pelos canais do Sesi São Paulo no YouTube e Facebook. Todos os artistas manterão as regras de distanciamento recomendadas e as necessárias medidas preventivas serão adotadas no palco.
Participam do concerto, o fenômeno do piano Davi Campolongo, de apenas 14 anos, que vai solar dois minuetos e a rapsódia húngara de Liszt, e o casal de bailarinos Juliana Gomes e Leandro Neves, ex-integrantes da Companhia Cisne Negro.
Esta será a terceira live da Bachiana Filarmônica Sesi-SP, desde o início do período de distanciamento social. As duas apresentações virtuais realizadas até o momento tiveram mais de 80 mil acessos e seguem disponíveis no canal do YouTube do Sesi-SP.
Em A Magia da Dança, em pouco mais de uma hora, o maestro João Carlos Martins vai levar o público para uma viagem fascinante pelo mundo da música associada à dança desde o Renascimento até a atualidade. De Bach a Adoniran Barbosa e Astor Piazzolla. Mas também de Boccherini a Beethoven, das danças húngaras de Brahms à música de balé de Tchaikovsky.
Danças presentes em nosso dia-a-dia, como o samba, o tango e a valsa convivem no espetáculo com outras de vários séculos atrás, como o minueto, a badinerie e a bransle. Estas últimas, populares no século 18, eram a trilha sonora dos banquetes das cortes europeias. O baile inicia-se com uma “bransle”, dança renascentista do século 16 de Michael Praetorius em versão para oboé, cravo e violoncelo.
Davi Campolongo mostra ao piano por que o minueto foi a dança preferida da nobreza europeia no século 18. Ele tocará dois deles inicialmente atribuídos a Bach; o primeiro, no entanto, é de Christian Petzold e foi incluído no álbum que Bach fez para sua segunda mulher Anna Madalena.
A dança, com a bailarina Juliana Gomes, integra-se à Bachiana Filarmônica Sesi-SP na vertiginosa badinerie, ritmo popular no século 18 que Bach incluiu em sua Suíte Orquestral no. 2. Seus movimentos fundem-se aos arabescos vertiginosos da flauta de Danilo Crispim.
A orquestra entra no espírito do baile com dois dos mais conhecidos minuetos da história da música, de Beethoven e de Boccherini, concluindo com a primeira dança húngara de Brahms, dançada por Leandro Neves.
Um intermezzo camerístico avança pela música do século 19, com Davi Campolongo interpretando a primeira rapsódia húngara, peça que fez a glória de Liszt em recitais pela Europa. O violoncelista Sérgio Schreiber e o pianista José Antonio Almeida nos levam para o lirismo do tema do cisne, do “Carnaval dos Animais”, do francês Camille Saint-Saëns.
No bloco final, a célebre “Valsa das Flores”, do balé “Quebra-Nozes”, de Tchaikovsky, é dançada pelo casal Juliana Gomes e Leandro Neves ao som da Bachiana Filarmônica Sesi-SP. Outro compositor russo, Dmitri Shostakovich, apaixonado pelo jazz norte-americano, transportou-o para a deliciosa valsa no. 2 “para orquestra de jazz”, segundo sua própria indicação.
Então o maestro João Carlos Martins deixa o pódio e por alguns instantes devolve ao público o raro prazer de vê-lo e ouvi-lo em ação no instrumento que o levou a alcançar fama mundial, o piano, em “Libertango”, a obra-prima de Astor Piazzolla. Outra obra-prima, brasileiríssima, “Trem das Onze”, eterno sucesso de Adoniran Barbosa composto em 1964, conclui este passeio memorável pela música que atravessa gêneros e séculos, mantendo sempre a paixão pela dança.
Para que a live A Magia da Dança aconteça, o Espaço Saúde Fiesp/Ciesp/Sesi/Senai encaminhou aos músicos e a todos os integrantes da equipe técnica do evento, no início desta semana, um termo de orientação quanto aos cuidados e às medidas que precisam ser seguidas antes e durante a apresentação.
Todos os envolvidos no concerto usarão máscaras cirúrgicas de dupla camada, que oferecem um grau de proteção ainda maior do que as de tecido, e são indicadas preferencialmente para grupos específicos ou de alto risco de contaminação ou transmissão.
Além de cumprir o distanciamento adequado, que será 1,5 metros entre si, os participantes irão dispor de álcool gel para uso. Os músicos também estarão protegidos por estantes de acrílico vertical que atuarão como mais uma camada na composição deste distanciamento.
Outra recomendação do protocolo elaborado pelo Espaço Saúde das entidades é que encontros com tal perfil aconteçam sempre em ambientes ventilados ou em uma sala grande para não haver acumulo de aerossol.
Serviço:
Live Bachiana Filarmônica Sesi-SP – A Magia da Dança
07 de agosto, às 19h30.
Classificação Livre.
Espetáculo acessível em libras.
Para conferir, é só acessar o YouTube do Sesi-SP:
bit.ly/BachianaSesiMagiaDaDança
ou Facebook: bit.ly/BachianaSesiMagiadaDança