Mudança é sinônimo de ‘perrengue’ para mais da metade dos moradores no Sudeste
Pesquisa inédita do QuintoAndar traz, ainda, dados sobre os impactos da pandemia no processo de mudança na região
- Data: 29/09/2021 11:09
- Alterado: 29/09/2021 11:09
- Autor: Redação
- Fonte: QuintoAndar
Crédito:Reprodução
Pesquisa inédita realizada pelo QuintoAndar, em parceria com a Offerwise, revela que a maioria dos moradores no Sudeste passa por pelo menos algum ‘perrengue’ ao se mudar de casa – aqueles problemas que são uma dor de cabeça antes, durante ou depois do processo todo. Para 40% dos entrevistados a fase mais complicada é a pré-mudança, que envolve a busca pelo imóvel e a assinatura do contrato, sendo que o ‘pós’ também não é fácil para cerca de 24% das pessoas.
As dificuldades começam antes mesmo da mudança: a demora no processo de análise dos documentos é o problema em quase metade (48%) dos casos na região. Falta de documentos ou comprovantes e demora na entrega das chaves aparecem logo na sequência, prejudicando a experiência de 40% e 35% das pessoas, respectivamente. A expectativa de perrengue é tão grande que 35% dos entrevistados afirmam que teriam se mudado antes se o processo não fosse tão burocrático.
A mudança em si também é uma intensa fonte de dor de cabeça para as pessoas. Limpar, embalar os móveis, o transporte e tirar tudo das caixas se torna sinônimo de problema para 60% das pessoas. Para 44%, o problema é encontrar um lugar ideal para deixar os itens da mudança. Já o famigerado carreto, ou transporte para o novo lar, é a dor de cabeça de 39% dos entrevistados.
E os perrengues não acabam quando as caixas começam a ser abertas – 24% das pessoas contam que antes de comemorar o novo lar, tiveram surpresas desagradáveis. Problemas hidráulicos, como vazamentos, são a principal dificuldade encontrada em uma nova casa para mais da metade dos entrevistados (52%). Além disso, complicações com a rede elétrica e barulho dos vizinhos aparecem logo em seguida, afetando 40% e 38% das pessoas, respectivamente.
Mudança em peso durante pandemia
A pesquisa mostrou que metade dos moradores do Sudeste (51%) trocou de moradia nos últimos 12 meses, realizando a mudança durante a pandemia. Segundo os entrevistados, os principais motivos para a mudança foi a necessidade de mais espaço (32%), seguido pela busca de um local mais tranquilo (19%). Para 18%, o reajuste muito alto/aluguel muito alto foi o principal fator para o movimento.
Ainda segundo a pesquisa, a maioria das pessoas que se mudaram na pandemia diz que sentiu os efeitos do contexto atual ao longo do processo. Para 44% dessas pessoas, houve mais cuidado na limpeza, e, para 43%, mais atenção no contato com profissionais contratados ao longo do processo. Ao todo, 31% dos moradores do Sudeste afirmam que sentiram medo em se mudar durante a crise sanitária.