Juan Guaidó pede ajuda ao Brasil, diz Mourão
O vice-presidente da República, Mourão, disse hoje (30) que o Brasil estuda formas de atender ao pedido de ajuda humanitária do presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó
- Data: 30/01/2019 15:01
- Alterado: 30/01/2019 15:01
- Autor: Redação
- Fonte: Agência Brasil
Juan Guaido, President of Venezuela's National Assembly, holds a copy of Venezuelan constitution during a rally against Venezuelan President Nicolas Maduro's government and to commemorate the 61st anniversary of the end of the dictatorship of Marcos Perez Jimenez in Caracas, Venezuela January 23, 2019. REUTERS/Carlos Garcia Rawlins TPX IMAGES OF THE DAY
Crédito:Carlos Garcia Rawlins/ Reuters
Guaidó se autoproclamou presidente interino do país no último dia 23. Segundo Mourão, o governo federal reúne as demandas, encaminhadas pelo venezuelano, para que o presidente Jair Bolsonaro defina as ações.
“A gente pode fornecer médicos, medicamentos e alimentos, até por meio de doações. Em Brumadinho pediram para suspender a quantidade de donativos que estão chegando por causa da generosidade de nosso povo”, disse o vice-presidente após o encontro com o embaixador do Chile no Brasil, Fernando Schmidt, e o ministro-conselheiro chileno Rafael Puelma.
Mourão organiza os pedidos até que Bolsonaro se recupere da cirurgia para a reconstrução do trânsito intestinal, feita há dois dias, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. “O presidente que vai decidir depois”, ressaltou.
No encontro com os diplomatas chilenos, Mourão lamentou a prisão de jornalistas do Chile da rede de televisão TVN durante cobertura nos arredores do Palácio Miraflores, em Caracas. Segundo a emissora, foram detidos um repórter e o cinegrafista junto com outros dois profissionais da imprensa venezuelana.
De acordo do vice-presidente, não há definição sobre uma nota de repúdio em relação à situação. O vice-presidente admitiu, entretanto, que o cenário preocupa o Brasil. “Está difícil obter informações de lá”, afirmou.