Sabesp inicia o processo de despoluição de 25 córregos

As obras para resolver o problema do esgoto beneficiar 3,5 milhões de pessoas nas imediações do Novo Rio Pinheiros, até 2020

  • Data: 25/06/2019 13:06
  • Alterado: 25/06/2019 13:06
  • Autor: Redação
  • Fonte: Sabesp
Sabesp inicia o processo de despoluição de 25 córregos

Crédito:Divulgação

Você está em:

A Sabesp está iniciando o processo de despoluição de 25 córregos dentro do Novo Rio Pinheiros, que tem o objetivo de devolver o rio limpo para a população até 2022. O investimento do projeto, que é uma das prioridades do Governo do Estado de São Paulo, é de aproximadamente R$ 1 bilhão e inclui ações socioambientais para engajar a população na recuperação dos cursos-d’água. O primeiro córrego a receber obras será o Zavuvus, na zona sul de São Paulo. A licitação para ampliar a coleta de esgoto na região foi lançada na quinta (20/6).

A principal novidade do Novo Rio Pinheiros é a adoção de inovações tecnológicas em áreas de habitação irregular de habitações irregulares, onde o esgoto acaba lançado nos córregos porque a ocupação não deixou espaço para a instalação de coletores. Nesses locais, a Sabesp estuda, entre outras possibilidades, implantar estações especiais que vão tratar a vazão de esgoto do próprio curso-d’água

Outro ponto importante será a adoção do contrato de performance, uma forma moderna de contratação de serviços que alinha com a iniciativa privada o objetivo final: a melhoria da qualidade da água do córrego. No Zavuvus, as obras vão beneficiar 173 mil moradores, num investimento de R$ 85 milhões, podendo chegar a R$ 94 milhões a depender o desempenho da empresa contratada. A expectativa é que em dois anos e meio ocorra uma melhoria acentuada na qualidade da água do córrego, com perspectiva de retomada da vida aquática. Com 7,8 km de extensão, o Zarvuvus deságua no Rio Jrubatuba, um canal do Pinheiros próximo da Represa Guarapiranga.

Os  outros  córregos que estão no programa são: Jaguaré, Vila Hamburguesa, Pirajussara,  Boaçava,  Jockey/Cidade  Jardim,  Bellini,  Morumbi, Alto De Pinheiros,  Cachoeira/Morro do S, Corujas, Ponte Baixa, Rebouças, Socorro, 9 de Julho, Sapateiro, Uberaba, Traição, Água Espraiada, Cordeiro, Chácara Santo Antônio, Pouso Alegre, Santo Amaro, Poli e Pedreira.

Além  de  contribuir  para  a  melhoria  do  rio, o Novo Rio Pinheiros vai beneficiar diretamente 3,5 milhões de pessoas que moram nas imediações (o equivalente à metade da população da cidade do Rio de Janeiro), com melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente, e será um incentivo à economia paulista, com a criação de empregos e geração de renda.

EDUCAÇÃO E ENGAJAMENTO
O Novo Rio Pinheiros é uma ação realizada pela Sabesp e outros órgãos estaduais coordenados pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente. A despoluição  dos  córregos requer também participação efetiva da população, seja para se conectar à rede de esgoto já existente, seja para descartar adequadamente o lixo. Jogado na rua, esse material vai parar nas galerias de drenagem da água da chuva e nos córregos, contribuindo para a poluição.  

Para engajar a população, a operação nos córregos incluirá ações de educação ambiental nos bairros e em espaços lúdicos, onde haverá palestras com temas ambientais e mostras sobre o andamento e o legado das obras. No Zavuvus, o espaço ficará nas proximidades da Estação Jurubatuba da CPTM.

O Novo Pinheiros atua em diversas frentes de trabalhos da Sabesp e do Governo de São Paulo para despoluir o rio e devolvê-lo limpo para a população. Uma delas é o programa Córrego Limpo, feito desde 2007 em parceria com a Prefeitura de São Paulo, para melhorar a qualidade da água dos mananciais, rios e córregos da capital. Já foram despoluídos 152 córregos. Além do meio ambiente, os benefícios chegam às pessoas que moram próximas dos cursos d’água por meio de adequações no sistema de esgotamento sanitário, limpeza, manutenção e educação ambiental.

O Projeto Tietê, que também engloba o Pinheiros, foi iniciado em 1992 para a criação de infraestrutura para coleta, transporte e tratamento de esgotos. Desde o seu início, a mancha de poluição do rio Tietê diminuiu de 530 km para 122 km, uma redução de 77%. Os dados são auditados pela SOS Mata Atlântica. Com investimento de US$ 3 bilhões no projeto, mais de 10 milhões de paulistas passaram a ter coleta e tratamento de esgoto, com a coleta passando de 70% para 87%, e o tratamento, de 24% para 70%.

Compartilhar:

  • Data: 25/06/2019 01:06
  • Alterado:25/06/2019 13:06
  • Autor: Redação
  • Fonte: Sabesp









Copyright © 2024 - Portal ABC do ABC - Todos os direitos reservados