Um novo Brasil por meio do turismo
Atração de investimentos, mercado mais aberto e conectado, mais empregos e fortalecimento dos destinos nacionais marcaram a gestão do MTur em 2019
- Data: 27/12/2019 09:12
- Alterado: 27/12/2019 09:12
- Autor: Redação
- Fonte: Agência de Notícias do Turismo
Crédito:divulgação
“Encerramos o ano de 2019 com a certeza de que o turismo alcançou um patamar nunca antes visto na história do país. Sem dúvida, vivemos o melhor ano do setor no Brasil”. Foram com essas palavras que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, relembrou os resultados conquistados pela Pasta neste ano.
A eficiência dos órgãos públicos, bandeira preconizada pelo governo federal na atual gestão, resultou em uma economia de R$ 17 milhões ao Ministério do Turismo em 2019. “Fizemos mais com menos. A redução de custos trouxe ganhos imprescindíveis no bom uso dos recursos públicos e na garantia de políticas públicas mais eficientes ao cidadão”, destacou Álvaro Antônio.
Demanda histórica do setor, a isenção de vistos para Austrália, Canadá, Estados Unidos e Japão, que passou a valer a partir de 17 de junho deste ano, garantiu recordes de crescimento tanto na entrada de turistas ao Brasil quanto em dinheiro circulando na economia do país. Em julho, primeiro me^s apo´s a medida, os gastos de turistas estrangeiros cresceram mais de 43% em relação ao mesmo período de 2018, somando US$ 598 milho~es. Com exceção de 2014, quando o Brasil sediou a Copa do Mundo, foi o maior aumento das despesas de viajantes no país dos últimos 16 anos.
Segundo dados preliminares do Ministério do Turismo, com base em informações da Polícia Federal, a entrada de visitantes norte-americanos, canadenses e australianos no Brasil, entre junho e agosto, cresceu 25% comparado com o mesmo período do ano passado. Ainda sobre o impacto da isenção de vistos, o Grupo Amadeus, uma das maiores empresas de tecnologia e viagens do mundo, apontou alta na procura do Brasil por turistas dos quatro países para 2020. O maior crescimento está na quantidade de reservas efetuadas para o mês de junho do ano que vem por esses quatro países juntos: 158% a mais em relação ao mesmo mês de 2019.
Outro destaque está na geração de emprego por meio do turismo. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), o setor gerou mais de 25 mil novos empregos direitos e indiretos apenas em julho deste ano. Se considerarmos somente os novos postos de trabalho formais, com base em dados do Caged, o avanço foi de quase 330% de outubro de 2019 a outubro de 2018, segundo pesquisa da Confederação.
Por meio dos segmentos de hospedagem e alimentação, pesquisa do IBGE mostra que o turismo gerou 5,8% a mais de empregos no país, entre os meses de maio e julho deste ano, em comparação com o mesmo período de 2018. O faturamento do setor também demonstrou crescimento. Em outubro deste ano, o setor faturou R$ 20,3 bilhões, alcançando a segunda alta consecutiva no semestre.
A conectividade aérea também ganhou um cenário inédito em 2019. A participação de 100% de capital estrangeiro em empresas aéreas brasileiras, Lei 13.842/2019 sancionada pelo presidente da República Jair Bolsonaro, trouxe um marco para o mercado aéreo brasileiro, o que possibilitou a entrada cada vez maior de novas empresas aéreas no país. É o caso da Air Europa, primeira companhia estrangeira a se estabelecer no Brasil. A conquista foi resultado de articulação do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, durante reunião com representantes da Air Europa na Espanha, no início do mês de maio.
Além disso, o Brasil já conta com quatro empresas aéreas de baixo custo que passaram a operar voos regulares internacionais no país: Sky Airline, Norwegian Air, Flybondi e JetSmart. O reflexo da chegada dessas companhias ao mercado nacional já pode ser sentido no bolso do viajante. Conforme o IBGE, de janeiro a setembro deste ano, o preço dos bilhetes caiu 16,8%. Trata-se do item não-alimentício com a maior redução ao consumidor no período.
Infraesturura turística, capacitação e fiscalização também tiveram destaque na atual gestão do Ministério. Mais de 800 obras foram entregues no valor total de cerca de R$ 600 milhões, 30 mil profissionais qualificados e quase 100 mil estabelecimentos e profissionais do setor regularizados no Cadastur (Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos) são números que demonstram os avanços conquistados por meio dos programas do Ministério.
TURISMO REGIONAL – Com o objetivo de mudar a realidade do turismo local por meio do fortalecimento dos pequenos negócios e do desenvolvimento social e econômico de cada destino brasileiro, o Ministério lançou em 2019 o programa Investe Turismo. A iniciativa contempla 158 municípios e percorreu 27 Unidades da Federação (UFs), por todas as regiões do país, ao longo do ano em seminários itinerantes para apresentar o programa.
Ainda em 2019, o MTur comemorou a construção do primeiro porto com terminal de passageiros; a criação do Plano de Desenvolvimento Turístico que visitou e realizou diagnósticos para melhorar a oferta turística local em destinos como Serra da Capivara, Angra dos Reis, Rota das Emoções e Parques Nacionais do Rio Grande do Sul; a atração de investidores de diversos países; a criação do Sistema Nacional de Segurança Turística; e a realização da 1ª Semana Nacional do Turismo.
IGUALDADE NO CENÁRIO INTERNACIONAL – Fechando o ano, no final do mês novembro, o Ministério do Turismo apresentou a Medida Provisória 907/2019, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro, que transforma a Embratur em uma Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, extingue cobranças e mantém importantes benefícios fiscais para segmentos turísticos a partir de janeiro de 2020.
Para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, as medidas representam mais um passo da Pasta em busca de mercados mais atrativos e competitivos com intuito de beneficiar diretamente a população. A mudança dará mais agilidade e modernidade à gestão e permitirá a ampliação da presença do Brasil no exterior, com escritórios próprios da Embratur em países estratégicos, com profissionais especializados. Para se ter uma ideia, a Embratur recebe apenas US$ 8 milhões por ano para divulgar o País no exterior. Enquanto a Argentina investe US$ 60 milhões, a Colômbia US$ 100 milhões e o México US$ 400 milhões.