São Paulo institui programa municipal de combate ao desperdício de alimento

O programa já doou mais de 112 toneladas de frutas, legumes e verduras para entidades assistenciais

  • Data: 18/07/2019 15:07
  • Alterado: 18/07/2019 15:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: Prefeitura de São Paulo
São Paulo institui programa municipal de combate ao desperdício de alimento

Crédito:Fernando Frazão/Agência Brasil

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O Prefeito de São Paulo, Bruno Covas, assinou nesta quinta-feira, 18 de julho, durante evento na feira livre Cosmorama, na Vila Maria, zona norte da Capital, o decreto que institui o Programa Municipal de Combate ao Desperdício e à Perda de Alimentos. O programa, promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, coleta alimentos em feiras livres, mercados municipais, que estão em boas condições de consumo, mas que seriam descartados por não possuir valor comercial e doa para mais de 300 entidades assistenciais cadastradas junto ao Programa Banco de Alimentos da Prefeitura.

“O Programa Municipal de Combate ao Desperdício e à perda de Alimentos impacta os campos social, econômico e sustentável. Com a parceria de feirantes e permissionários, a ação é capaz de alimentar milhares de pessoas vulneráveis, além de reduzir o índice de lixo orgânico direcionado para os aterros sanitários, reforçando a preocupação que a Prefeitura tem no auxílio à população e ao meio ambiente”, afirma o prefeito de São Paulo, Bruno Covas.                                                                                                                   

Com o decreto, o programa, que é desenvolvido atualmente em dois mercados municipais e sete feiras livres, ganha força e poderá ser expandido para toda a cidade. “Desde o início do projeto-piloto já doamos mais de 112 toneladas de frutas, legumes e verduras. Pretendemos ampliar gradativamente nossa atuação nas feiras e outros equipamentos, dando o exemplo para que as pessoas façam o mesmo dentro de casa ampliando o uso de alimentos, eliminando o desperdício e diminuindo a produção de lixo orgânico na cidade”, explica a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso.

Atualmente, 39 beneficiários do POT – Programa Operação Trabalho são responsáveis pela coleta, transporte e triagem dos alimentos doados por feirantes e permissionários. Além da bolsa-auxílio no valor de R$ 1.047,90 por 6 horas de trabalho de segunda a sexta-feira, os participantes recebem qualificação profissional para a manipulação de alimentos e normas da vigilância sanitária, ação que os capacita para atuar no setor alimentício, especialmente em restaurantes, mercados e feiras. Durante o evento foi anunciado que o número de vagas do POT poderá chegar a 200 para atender a expansão do programa em outras feiras na Capital. A equipe da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho fará agora uma análise das feiras que poderão fazer parte até o final do ano.

“Com a expansão do programa para todas as regiões, a ideia é ampliar o alcance fazendo com que as entidades assistenciais busquem os alimentos diretamente nas feiras, o que irá melhorar a logística de transporte do alimento”, relata a coordenadora de Segurança Alimentar e Nutricional da pasta, Celia Alas.

Para incentivar os permissionários e feirantes a aderirem à campanha, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho criou o selo do Combate ao Desperdício, que é distribuído àqueles que participam da ação. Assim, eles podem mostrar aos seus clientes que são comerciantes socialmente responsáveis. O Programa atende o Plano Municipal de Segurança Alimentar (Plamsan).

GESTÃO DE RESÍDUOS
Além dos alimentos doados, a Prefeitura promove a coleta e descarte adequado de resíduos sólidos. A medida é vigente desde outubro de 2018, quando a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, juntamente com a Amlurb – Autoridade Municipal em Limpeza Urbana firmaram a parceria do programa Mercado Sustentável, a qual recolhe resíduos do Mercado Kinjo Yamato e direciona para o pátio de compostagem da Sé, administrado pela Amlurb, onde restos de alimentos são transformados em adubo de qualidade. Em média mais de uma tonelada de resíduos é recolhida todos os dias no mercado Kinjo Yamato.

No evento também foi anunciada a ampliação da parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho e a Amlurb – Autoridade Municipal em Limpeza Urbana, que combinará o Programa de Combate ao Desperdício ao programa Feiras e Jardins Sustentáveis, ação da Amlurb presente em 170 feiras livres coletando resíduos orgânicos e destinando para pátios de compostagem, reduzindo o envio de lixo orgânico para aterros sanitários.

“Atualmente a cidade de São Paulo conta com cinco pátios de compostagem e a previsão é que até 2020 sejam inaugurados mais 17 unidades. Desde o início do programa foram desviadas mais de 9 mil toneladas de resíduos orgânicos dos aterros sanitários” comenta Edson Tomaz, Presidente da Amlurb.

BANCO DE ALIMENTOS
O programa arrecada alimentos das indústrias alimentícias, redes varejistas e atacadistas que estão em boas condições de consumo. Esses alimentos são doados às entidades assistenciais, previamente cadastradas no programa, contribuindo no combate à fome e ao desperdício de alimentos, promovendo a segurança alimentar junto à população em situação de vulnerabilidade.

Com uma equipe de profissionais capacitados, o Banco de Alimentos recepciona, seleciona, separa e analisa a qualidade dos produtos e os entrega às entidades, que se encarregam de distribuir os alimentos à população, seja por meio de refeições prontas ou repasse direto às famílias de baixa renda. Em contrapartida, as entidades atendidas participam de atividades de capacitação e educação alimentar e nutricional. Qualquer pessoa, física ou jurídica, empresa ou órgão público pode se tornar um doador. Para mais informações, ligue para (11) 2967-2214.

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  • Data: 18/07/2019 03:07
  • Alterado:18/07/2019 15:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: Prefeitura de São Paulo









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