Sabesp flagra furto de água no Supermercado Dia em Itaquera
Volume desviado seria suficiente para abastecer cerca de mil pessoas por um mês
- Data: 12/04/2018 17:04
- Alterado: 12/04/2018 17:04
- Autor: Redação
- Fonte: Sabesp
Crédito:Google Maps/reprodução
A Sabesp constatou ontem (11) uma fraude no supermercado Dia em Itaquera, na zona leste de São Paulo. A estimativa é que tenham sido furtados 3,4 milhões de litros de água.
A Companhia descobriu a fraude durante a leitura do consumo do estabelecimento. O supermercado localizado na Rua Felix do Piauí, 1245, adulterava o hidrômetro, o que fazia com que o fornecimento de água continuasse sem que a medição do volume utilizado acontecesse corretamente. Ou seja: o estabelecimento consumia água sem que o medidor fizesse o registro. Desta vez, porém, o leiturista visitou o supermercado em um horário diferente do habitual e com isso flagrou a fraude.
O volume furtado seria suficiente para atender cerca de mil pessoas durante um mês. A Sabesp registrou boletim de ocorrência no Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado) e o responsável poderá responder pelo crime de furto qualificado, cuja pena pode chegar a até quatro anos de reclusão.
Esse tipo de fraude prejudica toda a população. Quem comete o crime de furto de água não se preocupa com o desperdício, pois acredita que não vai pagar pelo alto consumo. É comum entre fraudadores deixar torneiras abertas e não consertar vazamentos. Em casos de irregularidade, os proprietários ou representantes dos imóveis são convocados para prestar esclarecimentos para a polícia, com respectiva abertura de inquérito para investigar os responsáveis pelo furto de água. A Sabesp faz cálculos que levam em conta, por exemplo, o perfil de consumo de imóveis semelhantes para estimar o volume de água desviado e o responsável pelo estabelecimento deverá realizar também o pagamento retroativo pela água consumida.
Para identificar esse tipo de crime, a Sabesp também trabalha com as equipes de caça-fraude, que acompanham o consumo e vistoriam os imóveis.
Além disso, conta com a colaboração dos próprios moradores, que podem relatar casos suspeitos pela Central de Atendimento (195) ou pelo Disque-Denúncia (181). A chamada é gratuita e não exige a identificação de quem telefona.