Esquema vacinal incompleto representa risco para a proteção contra covid-19
População pode receber a dose do imunizante nas 20 Unidades Básicas de Saúde da cidade
- Data: 20/12/2022 13:12
- Alterado: 20/12/2022 13:12
- Autor: Renata Nascimento
- Fonte: PMD
Crédito:Adriana Horvath
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Diadema alerta que o esquema vacinal contra a covid-19 incompleto ou vacinação com intervalo incorreto entre as doses (D2, D3, D4 ou D5) representa um risco para pessoas que estão nesta situação. Por isso, promoveu no dia 17 de dezembro, o último Dia D de Vacinação de 2022, com a adesão de 171 moradores. Foram aplicadas 171 doses contra covid-19, sendo 112 quartas doses (D4), 29 terceiras doses (D3), 11 segundas doses (D2), 10 primeiras doses (D1) e nove doses para menores de dois anos.
Além disso, a SMS orienta a população a seguir à risca as orientações da equipe de saúde para se proteger contra a doença. “As vacinas reduzem drasticamente o risco de adoecimento ou manifestações graves, reduzindo também a internação e óbitos em consequência da doença. Elas agem no sistema imunológico, ensinando a se proteger do agente causador da covid-19”, explica a coordenadora do Programa de Imunização da Vigilância Epidemiológica de Diadema, Shirley Felix Cesario de Melo. Cada público possui um esquema vacinal específico para cada condição de saúde, por isso é fundamental que o morador se atente à quantidade de doses recomendadas. “Os estudos clínicos realizados descrevem valores diferentes de proteção para quem recebeu apenas uma dose. O ideal é completar o esquema vacinal básico e seguir a orientação dos reforços conforme a sua faixa etária e indicação. Se não for vacinado com o esquema completo ficará suscetível à doença, então o quanto antes concluir o esquema, melhor”, reforça Shirley.
Vacinação incorreta x internação
Desde o início da vacinação contra a covid-19, em janeiro de 2021, a imunização se mostrou eficaz na prevenção e na diminuição do agravamento da doença. Com o aumento da cobertura vacinal, o número de pessoas contaminadas e de internações por complicações diminuiu, tanto que, entre 19 de agosto a 04 de novembro deste ano, não houve internações em leitos municipais pela doença. No entanto, o vírus continua a circular e pessoas com complicações voltaram a ser internadas.
A partir de 11 de novembro, voltam a ocorrer as internações por covid em Diadema, passando de dois casos na semana epidemiológica 45 (entre 6 e 12 de novembro) para oito casos na semana seguinte (13 a 19 de novembro). Entre os dias 4 a 10 de dezembro, foram registradas sete internações de pessoas com sintomas respiratórios em enfermaria, todas aguardando resultado de exames para covid-19.
“Hoje, nos deparamos com um significativo aumento dos casos de covid-19, que está ligado a uma queda da proteção comunitária, exatamente por atraso do cumprimento do esquema vacinal básico e seus reforços. Nada comparado ao início da pandemia em 2020, mas não podemos retroceder na proteção! Vacina salva vidas”, alerta Shirley que lembra da proteção para outras doenças. “Não estamos em alerta apenas da covid-19, mas do sarampo e da poliomielite! A vacinação é o meio mais eficaz na eliminação de doenças imunopreveníveis”, reforça.
Atualmente, a vacina está disponível para criança entre seis meses e dois anos de idade com comorbidades, deficiência permanente, indígenas e quilombolas e a partir dos três anos de idade, de forma geral. São 20 postos de vacinação, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 16h. As UBSs Centro, Eldorado, Paineiras, Promissão e Serraria possuem horário estendido até as 18h.
Complemento
O uso de máscara permanece recomendado em transporte público, escolas e lugares com aglomerações e grande fluxo de pessoas, principalmente para pessoas idosas e com comorbidades. No município, a obrigatoriedade se dá em serviços de prestação de cuidados à saúde, de acordo com o Decreto Municipal nº 8.191, de 14 de setembro de 2022.
Onde procurar
A Administração ainda testa todos os sintomáticos respiratórios que procuram os serviços de saúde. Caso apresente algum sintoma, o morador deve procurar um serviço de saúde para avaliação médica, sendo a Unidade Básica de Saúde (UBS) para casos leves e Pronto Atendimentos, Pronto Socorro Central e HMD para sintomas mais graves.