Itaú Cultural publica últimos textos de série sobre a Copa

A série A Copa é Nossa, publicada no site do Itaú Cultural acompanha as fases de quartas de final, semifinal e final com textos de craques do universo da arte e cultura: a escritora paraense Monique Malcher, o músico gaúcho Vitor Ramil e o cineasta mineiro Gabriel Martins. Textos de artistas e escritores de diferentes regiões do país sobre suas memórias do Mundial de futebol tem acompanhado cada etapa do campeonato. O primeiro foi o artista visual pernambucano Kadu Xukuru, na fase de grupos, com suas lembranças e as estrelas indígenas do futebol. Nas oitavas de final foi a vez da cantora goiana Salma Jô e o sentimento de memória renovada em família.

Narrando uma copa ao norte é o texto de Monique. A escritora nascida em Santarém – e uma das vencedoras do Prêmio Jabuti em 2021 com o livro Flor de Gume (ed. Jandaíra) – fala com fluidez da vontade que vem desde criança de ser uma narradora de futebol. Ela foi inspirada pelo avô, conhecido como Lagosta e, como ela escreve, um dos mais famosos comentaristas de futebol no interior do Pará.

A autora aproveita o depoimento para lembrar o quão masculino é também o universo da bola. “Na década de 30, mulher jogar futebol era espetáculo de circo, lembra? Alívio cômico. A gente é atrasada ou foram eles que nos atrasaram?”, reflete Monique. Ela não perde a oportunidade para fazer, pelo menos na escrita, o que sempre sonhou: “câmbio planeta bola, amigas telespectadoras, aqui quem fala é a garotinha do interior do Pará, uma cidade chamada Santarém”, diz, ao dar início a essa narração, que já pode ser conferida no site do Itaú Cultural.

Finalíssimas

A partir de 12 de dezembro (segunda-feira), na fase semifinal, entram em campo as lembranças do músico, cantor e compositor gaúcho Vitor Ramil. No texto, o artista, que traz no sangue a paixão pelo futebol vinda de uma família brasileira e uruguaia, recorda quando foi passear pela cidade italiana de Veneza, em 2006, e as ruas estavam praticamente vazias. Era o dia final da copa daquele ano, com a Itália disputando a taça com a França.

Em conexão direta entre passado e presente, Ramil conta também das lembranças da televisão na qual assistiu, criança, a copa de 1970. O aparelho foi doado pela mãe a uma funcionária antiga e percorreu um longo caminho para, no final, chegar de volta à sala do artista no primeiro jogo da copa de 2022.

A série encerra no dia 17 (sábado), véspera da grande final, com as memórias pessoais sobre o futebol do cineasta mineiro Gabriel Martins, diretor de Marte Um que pode concorrer ao Oscar de 2023.

ERVIÇO

Série A Copa é Nossa

No site do Itaú Cultural www.itaucultural.org.br 

Nas quartas de final: Monique Malcher

Na semifinal: texto do músico Vitor Ramil

Na final: texto do cineasta Gabriel Martins

A partir do dia 17 de dezembro (sábado)