Show com Vânia Bastos & Marcos Paiva
Show ‘Concerto para Pixinguinha’ traz para o Sesc Santo André, a cantora Vânia Bastos e o baixista Marcos Paiva que celebra 40 anos da partida de Pixinguinha. Dia 17 de setembro
- Data: 30/08/2016 13:08
- Alterado: 30/08/2016 13:08
- Autor: Redação
- Fonte: Fran Carlo
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No mês em que o Sesc comemora 70 anos, a cantora Vânia Bastos e o baixista e arranjador Marcos Paiva se apresentam no Sesc Santo André. No dia 17, sábado, às 20h, a dupla sobe ao palco do Teatro da unidade para apresentar o espetáculo “Concerto para Pixinguinha”, que traz tanto grandes clássicos quanto composições menos conhecidas de Pixinguinha, um dos maiores nomes da história da música brasileira.
No show, Vânia Bastos interpreta músicas como “Lamentos”, “Mundo Melhor” (parcerias com Vinícius de Moraes) e “Fala Baixinho” (com Hermínio Belo de Carvalho). Já o Marcos Paiva Quarteto apresenta as instrumentais “Displicente”, “Recordações” e “São Lourenço no Vinho (esta última é em parceria com Benedito Lacerda). No palco, os músicos são acompanhados por Nelton Essi (vibrafone), César Roversi (sopros) e Jônatas Sansão (bateria).
Vânia Bastos e Marcos Paiva se reuniram para criar o “Concerto para Pixinguinha” em 2013, ano que marcou 40 anos desde a partida do compositor. O sucesso do espetáculo os levou a registrar o repertório em CD homônimo, lançado em 2016 pelo selo Conexões Musicais.
Considerada uma das grandes cantoras do Brasil, Vânia Bastos iniciou sua carreira como integrante da banda Sabor de Veneno, de Arrigo Barnabé, com quem gravou álbuns como “Tubarões Voadores” (1984). Ao longo de 30 anos de carreira, lançou mais de uma dezena de discos, alguns deles dedicados às obras de Tom Jobim, Caetano Veloso e à turma do Clube da Esquina. Seu trabalho mais recente, “Na Boca do Lobo”, é dedicado à obra singular de Edu Lobo.
Já o baixista, compositor e arranjador Marcos Paiva tem dedicado boa parte de sua carreira à música instrumental, lançando discos como “Meu Samba no Prato – Tributo a Edison Machado” (2012). Paralelamente ao seu trabalho solo, atua ao lado de artistas como Bibi Ferreira e Zizi Possi, além do cubano Fernando Ferrer e da portuguesa Teresa Salgueiro, com quem viajou pela América e Europa.
OPINIÕES DA IMPRENSA:
“Com o toque refinado do Marcos Paiva Quarteto, Vânia Bastos dá voz com segurança a Gavião calçudo, Rosa e Fala baixinho. (…) A abordagem resulta classuda e jamais trai a obra de Pixinguinha.” – Mauro Ferreira (site G1/Música)
“Os arranjos de Marcos Paiva são de uma delicadeza que, de fato, se encaixam com perfeição com a interpretação aveludada – e versátil – de Vânia Bastos.” (Adriana del Ré – O Estado de S. Paulo)
“É destes discos que não se sabe como ainda conseguem ser feitos em meio a maior bagaceira de toda a história da música popular do país. Os músicos são imensamente talentosos e Vânia Bastos nunca cantou tão bem. Irrepreensível” – José Teles (Jornal do Comércio/Recife)
Só por ter composto ‘Carinhoso’, a música que recebeu a letra ‘meu coração, não sei por que, bate feliz quando te vê’, Pixinguinha (1897-1973) já estaria numa lista dos maiores da música brasileira. Mas, esse carioca que só viveu 75 anos, fez muito mais. É autor de valsas, sambas e choros, entre eles, sucessos como Rosa e Lamentos, que fazem parte da história da MPB. Boa parte desse material está no show Concerto para Pixinguinha, de Vânia Bastos e Marcos Paiva, que marca também o lançamento do CD de mesmo nome, editado pelo selo Conexão Musical, do produtor Fran Carlo. O show vem sendo apresentado em várias capitais do Brasil, desde 2013, quando estreou, marcando os 40 anos da morte do compositor. Da banda participam os músicos Nelton Essi (vibrafone), César Roversi (sopros) e Jônatas Sansão (bateria).
PIXINGUINHA
Compositor, orquestrador, flautista e saxofonista, Pixinguinha, cujo nome verdadeiro é Alfredo da Rocha Viana Filho, além de compor obras que se tornaram ‘clássicos’ da nossa música, fez orquestrações para cinema e teatro, e arranjos para intérpretes famosos da época, como Carmen Miranda, por exemplo. É parceiro de Braguinha, Vinicius de Moraes e Hemínio Bello de Carvalho. Nos anos 1920, fundou o grupo Oito Batutas, que foi o primeiro regional brasileiro a sair do país para uma excursão internacional. Foram para a Europa para passar 30 dias, mas o sucesso foi tanto que ficaram seis meses.
VÂNIA BASTOS
Vânia Bastos, considerada uma das maiores cantoras do Brasil, do time das grandes intérpretes, tem recebido elogios da imprensa e do público, pela impecável afinação e pelo rigor na escolha do repertório, ao longo da carreira. Tornou-se conhecida inicialmente por seu trabalho na banda Sabor de Veneno, de Arrigo Barnabé, com quem gravou discos importantes como Tubarões Voadores (1984). Em seus 30 anos de carreira, lançou mais de uma dezena de discos, alguns dedicados às obras de Tom Jobim, Caetano Veloso e à turma do Clube da Esquina. Três foram lançados no Japão e quatro na Europa. Belas e Feras, seu oitavo disco, voltado às compositoras brasileiras, rendeu-lhe uma temporada de shows, de muito sucesso em todo o país. Seu último trabalho, ‘Na Boca do Lobo’, mostra a obra singular de Edu Lobo.
MARCOS PAIVA
O baixista, compositor e arranjador Marcos Paiva é paulista e vive em S. Paulo, mas já morou e tocou em Minas Gerais e Rio de Janeiro. Tem um trabalho próprio de música instrumental, com vários discos, entre eles ‘Meu Samba no Prato – Tributo a Edison Machado’ (2012), uma homenagem ao carioca Edison Machado (1934 – 1990), que rendeu críticas positivas na Folha de S. Paulo, O Globo e Rolling Stone, por destacar essa ‘lenda’ da bateria brasileira. Atua ao lado de artistas como Bibi Ferreira e Zizi Possi, além do cubano Fernando Ferrer e da portuguesa Teresa Salgueiro, com quem viajou pela América e Europa.
Marcos Paiva analisa a figura e o trabalho de Pixinguinha: “Ele é tratado popularmente como gênio e tem sua obra sendo revista, além de ser tema de estudos acadêmicos. Tem mais valor hoje, que no final de sua vida. Apesar do grande prestígio, nos anos 1930 e 40, quando o entretenimento começou a ser mais valorizado financeiramente, houve um ‘embranquecimento’ do mercado. E por fatores históricos, de construção de uma identidade nacional, Pixinguinha e sua turma se tornaram a ‘tradição da cultura nacional’, que necessitava se modernizar. O típico deu lugar ao moderno. Eles caíram fora e com o tempo o trabalho foi ficando mais difícil”.
SELO CONEXÃO MUSICAL
O selo Conexão Musical marca a entrada no mercado fonográfico do produtor mineiro radicado em São Paulo, Fran Carlo. Com mais de 25 anos na área da produção de shows musicais, já atuou ao lado de grandes nomes da música brasileira. A empresa é inaugurada em sociedade com o também produtor Petterson Melo.
REPERTÓRIO
No repertório do show, Vânia Bastos interpreta músicas de Pixinguinha como Lamentos e Mundo Melhor (parcerias com Vinícius de Moraes) e Fala baixinho (dele com Hermínio Belo de Carvalho) e o Marcos Paiva Quarteto apresenta as instrumentais Displicente, Recordações e São Lourenço no vinho (todas de Pixinguinha, sendo a última em parceria com Benedito Lacerda).
SERVIÇO:
Show Vânia Bastos & Marcos Paiva
Concerto para Pixinguinha
Banda: Marcos Paiva (direção musical e baixo acústico), Nelton Essi (vibrafone), César Roversi (sax e flauta) e Jônatas Sansão (bateria).
17/09/16 – sábado – 20h – 75min – Classificação – Livre
Preços: De R$ 30,00 a R$ 9,00
Sesc Santo André – Teatro (R. Tamarutaca, 302, V. Guiomar, Sto. André
Tempo em Santo André para amanhã
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