CPTM arrecada R$ 1,97 milhão no 3º leilão de inservíveis do ano
Dos 42 lotes disponíveis, 34 foram arrematados; trilhos ferroviários foram novamente o grande destaque do certame
- Data: 11/11/2022 10:11
- Alterado: 11/11/2022 10:11
- Autor: Redação
- Fonte: CPTM
Crédito:Divulgação/CPTM
O terceiro leilão de materiais inservíveis da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), realizado em 09/11, arrecadou R$ 1,97 milhão para os cofres da companhia. Apesar da receita ser inferior ao previsto, o ágio dos lotes vendidos superou em 26% o valor inicial do certame.
Dos 42 lotes disponíveis, 34 foram arrematados — os 8 lotes não arrematados neste leilão serão novamente disponibilizados no próximo leilão de inservíveis da CPTM, previsto para acontecer no início de 2023.
Mais uma vez, os trilhos ferroviários foram o grande destaque do evento, respondendo por 37% do total vendido, ou R$ 735 mil. Além disso, o terceiro leilão de 2022 foi o primeiro em que foram disponibilizados lotes de móveis e utensílios antigos. Cada lote continha poucas peças e baixo valor, especificamente para tornar a aquisição possível por pessoas físicas e pequenas empresas. Todos os lotes foram vendidos no certame.
Para a CPTM, o resultado do leilão é positivo. “A cotação do cobre no mercado está em queda nos últimos meses, o que reduziu drasticamente os preços pagos pelo material”, explicou o Gerente de Logística da CPTM, Leandro Capergiani. A sucata de aço/ferro e sucata ferrosa de via permanente, utilizados para reciclagem, responderam por 34% do total arrecadado, ou R$ 669,25 mil. “Além de poderem ser utilizados no processo de reciclagem, eles podem ser reaproveitados por operadores ferroviários que possuem requisitos de operação diferentes da CPTM”, explica o gerente.
“Aliado ao retorno financeiro, visto que recuperamos parte do investimento que fizemos, é importante lembrar que os nossos leilões são operações sustentáveis que proporcionam a reutilização e reciclagem de materiais valiosos, o que auxilia diversos setores da economia. De forma mais ampla, o processo também contribui com a redução de consumo de energia elétrica e de emissão de CO2, com aumento da vida útil dos aterros e, portanto, na preservação da água, ar e solo”, afirma Pedro Moro, Presidente da CPTM.