Edson Celulari é diagnosticado com câncer e inicia tratamento
O ator Edson Celulari, de 58 anos, foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin. O câncer é o mesmo que acometeu a presidente afastada Dilma Rousseff e Luiz Fernando Pezão, governador do Rio
- Data: 20/06/2016 09:06
- Alterado: 20/06/2016 09:06
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
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De acordo com o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, Celulari levou um susto com o diagnóstico e já deu início ao tratamento.
“Reuni minhas forças, meus santos, um punhado de coragem, coloquei tudo numa sacola e estou indo cuidar de um linfoma não-Hodgkin. Foi um susto, mas estou bem e ao lado de pessoas amadas. Com determinação e fé, sairei deste tratamento ainda mais forte”, disse à publicação
Este tipo de câncer é considerado raro e mais incidente em pessoas acima dos 60 anos de idade. Seu tratamento pode incluir sessões de quimioterapia e radioterapia.
TRATAMENTO
A maioria dos linfomas é tratada com quimioterapia, radioterapia ou ambos. A imunoterapia está sendo cada vez mais incorporada ao tratamento, incluindo anticorpos monoclonais e citoquinas, isoladamente ou associados à quimioterapia.
A quimioterapia consiste na combinação de duas ou mais drogas, sob várias formas de administração, de acordo com o tipo de Linfoma Não-Hodgkin. A radioterapia é usada, em geral, para reduzir a carga tumoral em locais específicos, para aliviar sintomas relacionados ao tumor, ou também para consolidar o tratamento quimioterápico, diminuindo as chances de recaída em certos sítios no organismo mais propensos à recaída.
Para linfomas com maior risco de invasão do sistema nervoso (cérebro e medula espinhal), faz-se terapia preventiva, consistindo de injeção de drogas quimioterápicas diretamente no líquido cérebro-espinhal, e/ou radioterapia que envolva cérebro e medula espinhal. Naqueles pacientes que já têm envolvimento do sistema nervoso no diagnóstico, ou desenvolvem esta complicação durante o tratamento, são realizados esses mesmos tratamentos; entretanto, as injeções de drogas no líquido cérebro-espinhal são feitas com maior freqüência.
Imunoterapias, particularmente interferon, anticorpos monoclonais, citoquinas e vacinas tumorais estão sendo submetidos a estudos clínicos para determinar sua eficácia nos Linfomas Não-Hodgkin. Para algumas formas específicas de linfoma, um dos anticorpos monoclonais já desenvolvidos, denominado Rituximab, mostra resultados bastante satisfatórios, principalmente quando associada à quimioterapia. No caso dos linfomas indolentes, as opções de tratamento podem ir desde apenas observação clínica sem início do tratamento, até tratamentos bastante intensivos, dependendo da indicação mais adequada. (Informações do site do Inca)