Primeiro filme em Dolby Atmos do Brasil é destaque da Expocine 2022
"Coração de Neon" estará no painel da Dolby falando da experiência que a tecnologia promove ao espectador
- Data: 19/09/2022 14:09
- Alterado: 15/08/2023 22:08
- Autor: Redação
- Fonte: IHC
Coração de Neon Coração de Neon é o primeiro filme brasileiro finalizado em Dolby Atmos
Crédito:Divulgação / IHC
O que é melhor? Apenas “estar” numa sala de cinema ou sentir-se dentro do filme, lado a lado com os personagens, vivenciando a ação? Isso é o que faz a tecnologia de som imersivo 9.1 em Dolby Atmos. E o primeiro filme brasileiro a possuir esta tecnologia é a produção curitibana Coração de Neon. Por essa inovação, o filme é um dos destaques da Expocine 2022, o maior evento da América Latina voltado à indústria cinematográfica e que ocorre entre os dias 20 a 23 de setembro em São Paulo.
Lucas Estevan Soares, diretor do IHC, a produtora do Coração de Neon, estará no painel da Dolby na Expocine, ao lado do gerente de vendas da Dolby para a América Latina, Luciano Taffetani, falando sobre a experiência de finalizar um longa-metragem com a tecnologia. O painel será no dia 21 de setembro, na sala Cinionic do Cine Marquise (Av. Paulista, 2073 – Cerqueira César, São Paulo).
Pioneirismo e inovação
Apesar do Brasil já possuir cerca de 40 salas com a tecnologia Atmos, apenas filmes estrangeiros exibidos nelas possuíam a tecnologia embarcada. Coração de Neon é o primeiro do cinema nacional a possuir a inovação.
“O IHC carrega em seu DNA a coragem de se arriscar independente das consequências, a essência do cinema guerrilha: não desistir de tentar encontrar novos caminhos para fazer os projetos acontecerem. Sermos o primeiro filme de som imersivo do Brasil nos coloca em um lugar de destaque. Para o nosso primeiro longa-metragem, isso representa vitória antecipada”, comemora Lucas Estevan Soares, diretor, produtor e ator de Coração de Neon.
Ele explica que a tecnologia chegou até o IHC pelas mãos do mestre em áudio Gustavo Andriewiski, que além de assinar a direção de som de Coração de Neon, também é diretor do Estúdio Delarte, no Rio de Janeiro, um dos únicos estúdios nacionais habilitados e com as ferramentas necessárias para realizar a finalização na tecnologia Atmos.
Lucas ainda mostra em que momento da produção o “toque de mestre” do som imersivo acontece. “É claro que existe uma importância gigante em toda a captação de áudio durante a produção. Mas a mágica acontece mesmo durante o processo de pós”, ressalta o cineasta.
O que faz o som imersivo 9.1 em Dolby Atmos?
Dolby Atmos é uma tecnologia de som surround desenvolvida pela Dolby Laboratories. Ela expande os sistemas de som surround existentes adicionando canais de altura, permitindo que os sons sejam interpretados como objetos tridimensionais. O Dolby Atmos verticaliza o áudio, potencializando o efeito surround fazendo parecer que o espectador está em uma bolha sonora, trazendo a sensação de estar dentro da cena.
O som imersivo geralmente está presente nos filmes de blockbuster, pois são filmes com muita ação e efeitos especiais. São nestas cenas que a alma do Atmos invade a sala e é quando conseguimos sentir sua presença e potência de verdade.
“O processo de criação de som imersivo fortalece a conexão do público com o filme, é uma experiência transcendental, eu diria. A Dolby faz um trabalho impecável com sua tecnologia e cabe aos maestros do som, como é o caso do Gustavo, utilizar essas ferramentas da melhor forma possível no processo de finalização de um filme”, analisa Lucas.
Ele ainda ressalta que o público terá uma experiência inovadora na sala de cinema. A tecnologia permitirá quase como um teletransporte ao bairro onde o cineasta nasceu e cresceu e onde se passa a trama de Coração de Neon. “O público vai conhecer a minha origem, de onde tudo começou na minha vida”, convida o cineasta.