Campanha de multivacinação é prorrogada na capital paulista
Imunização seguirá até o dia 30 de setembro para faixa etária de 0 a 15 anos; até o momento, foram aplicadas 571.247 doses de 16 imunizantes que protegem contra 20 doenças
- Data: 07/09/2022 08:09
- Alterado: 15/08/2023 23:08
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
Vacinação
Crédito:Tânia Rêgo - Agência Brasil
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, seguindo as diretrizes dos programas nacional e estadual de imunizações, prorrogou até 30 de setembro a campanha de multivacinação para crianças e adolescentes, de 0 a 15 anos de idade.
O objetivo da campanha é ampliar a cobertura vacinal contra doenças imunopreveníveis, como a poliomielite. A imunização segue disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de segunda a sexta, nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas aos sábados, e em parques e na avenida Paulista aos domingos.
Na primeira etapa da campanha, que teve início no dia 8 de agosto, foram aplicadas um total de 808.624 doses, sendo 237.377 contra a poliomielite e 571.247 de outros 15 imunizantes. A multivacinação protege contra 20 doenças.
As vacinas contempladas na campanha são: poliomielite, BCG, hepatites A e B, rotavírus, pentavalente (DTP+Hib+HB), pneumocócica, meningocócicas C e ACWY, febre amarela, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, HPV e difteria/tétano.
A SMS alerta a população sobre importância de manter em dia a imunização de doenças como poliomielite, difteria, coqueluche, sarampo, caxumba e meningite meningocócica, entre outras, inclusive com ações nas escolas e por meio do trabalho de agentes de saúde, em todas as regiões da capital.
Mesmo que a caderneta de vacinação esteja completa, a SMS recomenda que pais e responsáveis procurem os postos pois com o passar dos anos, algumas vacinas precisam ser atualizadas. Um exemplo é a vacina meningocócica ACWY, que está disponível para adolescentes de 11 e 12 anos.
“Manter a vacinação em dia é muito importante. A poliomielite, por exemplo, é uma doença grave que foi erradicada do Brasil no início dos anos 1990 e manter uma alta taxa de cobertura vacinal é a maneira mais eficaz de evitar que o vírus volte a circular. A vacina é uma proteção individual e coletiva, um pacto pela saúde. Esperamos que com a prorrogação da campanha mais famílias compareçam aos postos de vacinação”, afirma a secretária-executiva de Atenção Básica, Especialidades e Vigilância em Saúde, Sandra Sabino.