Pesquisa aponta falta de remédios em farmácias de São Paulo
Muitos farmacêuticos relataram a falta de formulações líquidas
- Data: 12/08/2022 17:08
- Alterado: 12/08/2022 17:08
- Autor: Redação
- Fonte: Agência Brasil
Crédito:Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Levantamento realizado de 19 a 30 de julho pelo Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP) mostrou que 98% dos farmacêuticos participantes continuam alegando que os medicamentos mais em falta nas farmácias públicas e privadas do estado de São Paulo são os antibióticos, mucolíticos, anti-histamínicos e analgésicos.
Entre os principais citados estão antimicrobianos como amoxicilina, azitromicina, cefalexina e ciprofloxacino; mucolíticos como acetilcisteína, bromexina, carbocisteína e ambroxol; anti-histamínicos como dexclorfeniramina, loratadina, cetirizina e difenidramina e analgésicos como dipirona, ibuprofeno, paracetamol e ácido acetilsalicílico.
Segundo o CRF-SP, a maior parte dos farmacêuticos entrevistados relatou a falta de formulações líquidas. “Isso pode prejudicar muito a população pediátrica, pois a maioria dos medicamentos para esse público-alvo é líquida, por serem mais fáceis de administrar”, disse o CRF-SP.
A pesquisa também questionou os farmacêuticos sobre as alternativas utilizadas para contornar o desabastecimento de remédios. Segundo os dados, 76,48% sugeriram aos médicos a substituição por medicamento com outro princípio ativo e ação semelhante e 64,14% a substituição por medicamento genérico ou similar intercambiável.
Outros farmacêuticos indicam, dentre as opções disponíveis, a mais adequada para o quadro do paciente, caso sejam situações em que não haja prescrição e que possam ser tratadas com medicamentos isentos de prescrição.