Evasão de pedágio cresce nas férias

O período das férias escolares decreta um aumento de movimento nas estradas brasileiras, mas, também, um maior registro de uma prática nociva as rodovias: a evasão de pedágios.

Trata-se daquela iniciativa de passar pela cabine sem pagar a tarifa. Em muitos casos o motorista acelera sobre a cancela em velocidade acima do permitido no trecho, isso aumenta o risco de colisão com outros veículos na saída da cabine ou mesmo o atropelamento dos funcionários da rodovia que circulam pelo local.

Nos trechos Sul e Leste do Rodoanel Mario Covas, a concessionária SPMAR registrou nesse período de férias um crescimento de 11% no fluxo de veículos, com relação ao mês anterior. Ao mesmo tempo, viu disparar em mais de 25% os casos de evasão da praça de pedágio, prática que alcançou a marca de 1300 casos, ou seja, um registro de 42 casos por dia.

“Hoje em dia a tecnologia torna quase impossível a pessoa furar um pedágio e não ser localizada. O pior é que além do risco de provocar um acidente, danificar o próprio carro, o motorista ainda vai receber um valor de multa que é quarenta vezes superior ao da tarifa que ele deixou de pagar” explica Fausto Cabral, gerente de operações da concessionária SPMAR

A maioria absoluta dos casos registrados no rodoanel, 86%, envolvem veículos de passeio.

Já a multa por evasão de pedágio é de R$195,23, sendo a atitude considerada uma infração de trânsito grave com acréscimo de cinco pontos a CNH do motorista.

Para que serve o pedágio – É justamente o valor arrecadado pela tarifa que financia todos os serviços de apoio e emergência disponíveis na rodovia. No caso do Rodoanel há uma estrutura de apoio completa com 21 viaturas à disposição do motorista para qualquer eventualidade, 24 horas por dia, entre elas: 5 ambulâncias, 7 guinchos entre leves e pesados, 5 veículos de inspeção e supervisão de tráfego, 1 caminhão de combate ao incêndio, 1 carro de resgate de animais e 1 munck.

Só no mês de julho ocorreram 9898 acionamentos das equipes de apoio na rodovia, ou seja, 319 casos por dia, o que equivale a 13 solicitações por hora. Os tipos de socorro mais solicitados foram pane mecânica, pneu furado, pane seca e pane elétrica.

Para Fausto, esse é um serviço que faz diferença na vida do usuário de rodovia: “Cada solicitação é atendida num tempo máximo de 20 minutos e a maior parte dos veículos prossegue com a sua viagem após o atendimento, realçando a importância da disponibilidade do rápido apoio”.