Cuca critica vaias da torcida atleticana e vê duelo aberto com o Palmeiras
Equipes voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira, no Allianz Parque
- Data: 04/08/2022 10:08
- Alterado: 04/08/2022 10:08
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Pedro Souza / Atlético-MG
O empate com o Palmeiras no Mineirão causou desânimo no Atlético-MG, mas não abalou a confiança de Cuca. O treinador acredita que o confronto das quartas de final da Copa Libertadores está aberto e que sua equipe tem todas as condições de buscar a classificação no jogo da volta, na quarta que vem, no Allianz Parque.
Diante de um Mineirão lotado, com recorde de público para o Atlético neste ano, o time da casa fez bonito ao abrir 2 a 0. Mas permitiu a reação palmeirense, que garantiu o empate nos acréscimos do segundo tempo. “O 2 a 1 e 2 a 2 são muito próximos e eu tenho comigo que tudo que Deus faz é bom. Na quarta-feira a gente vai fazer de tudo pra buscar a classificação lá dentro do Allianz Parque. Tá em aberto, quarta-feira que vem, vamos ver o que acontece”, disse Cuca.
O treinador não escondeu o desânimo pelo empate com “gosto de derrota” em casa. Mas evitou apontar culpados pelo tropeço. “A gente lamenta o resultado, e é o que a gente fez lá dentro (do vestiário), mas tem que enaltecer a partida que o Atlético fez”, afirmou. “Não adianta achar culpados. A responsabilidade por este empate/derrota é de todos. Tomamos o gol nos acréscimos, dolorido.”
Cuca se mostrou mais incomodado com a reação de parte dos 57.140 torcedores que estiveram presentes no Mineirão. Alguns vaiaram o time da casa por ter perdido a vantagem de 2 a 0 no placar. “O torcedor irá para casa e refletir que não merecemos a vaia. Deixamos tudo no campo”, declarou.
“Tomamos um gol nos acréscimos, o que dói o dobro, e o torcedor acabou o jogo vaiando. Ele tem razão, ele tinha o 2 a 0 e tomou 2 a 2, mas ele indo pra casa ele vai refletir e dizer ‘vaiei, mas os caras não mereceram a vaia’. Mereceram pelo resultado, mas não pelo que apresentaram. Eles deixaram tudo no campo. E é isso que a gente cobra. Só que não tem como deixar tudo 90 minutos na mesma intensidade.”