A importância da vacinação infantil contra Covid-19
Saiba mais sobre a segurança dos imunizantes, público elegível e documentos necessários
- Data: 04/08/2022 08:08
- Alterado: 16/08/2023 23:08
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
Vacinação covid-19
Crédito:Marcelo Camargo - Agência Brasil
A rede municipal de saúde prossegue com a vacinação de crianças na faixa etária dos 3 e 4 anos contra a Covid-19, inicialmente dirigida especialmente àquelas com comorbidades, deficiência permanente (física, sensorial ou intelectual) e indígenas. Além disso, crianças nesta faixa etária sem comorbidades podem ser inscritas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para recebimento de doses remanescentes. Esta nova fase da vacinação deve proteger uma população total de 311.886 mil pessoas na capital.
Veja a seguir um tira-dúvidas sobre a vacinação infantil na cidade de São Paulo.
Por que é importante vacinar crianças contra a Covid-19?
Porque as crianças também estão sujeitas à infecção pelo coronavírus e ao desenvolvimento de formas mais graves da Covid-19, especialmente com o surgimento de novas variantes. De acordo com dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Ministério da Saúde (MS), o número de óbitos nesta faixa etária chegou a 1.439 nos dois primeiros anos da pandemia.
Quais públicos estão sendo vacinados dentro da faixa etária dos 3 e 4 anos na cidade de São Paulo?
Inicialmente, estão sendo imunizadas crianças com comorbidades, deficiência permanente (física, sensorial ou intelectual) e indígenas. Crianças de 3 e 4 anos sem comorbidades ou deficiência podem ser inscritas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para recebimento de doses remanescentes. A inscrição deve ser feita na unidade próxima à residência ou escola da criança e os responsáveis devem apresentar documentação com endereço e telefone para convocação.
O que são comorbidades?
Trata-se de um conjunto de causas que agravam uma doença e, dessa forma, podem piorar um quadro clínico de Covid-19.
As vacinas contra Covid-19 são seguras para uso em crianças?
O Ministério da Saúde ressalta o perfil de segurança das vacinas, que foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso em crianças de 3 a 11 anos. Atualmente estão liberadas e disponíveis no Brasil duas vacinas para este público: a produzida pelo laboratório Pfizer e a CoronaVac, do Instituto Butantan. Com os estudos já finalizados com essas vacinas verificou-se que as reações adversas nas crianças são raras. Assim como acontece com o público adulto, elas costumam ter reações leves a moderadas, como dor no local da injeção, cansaço ou dor de cabeça.
Quantas crianças estão aptas a tomar a vacina contra a Covid-19 na cidade?
Na faixa etária dos 5 aos 11 anos, a primeira a começar a ser vacinada (desde 17 de janeiro), o público elegível é de 1.083.159 pessoas. De acordo com o Boletim Vacinômetro, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), da última terça-feira (2), a cobertura vacinal nesta faixa etária é de 94,9% na primeira dose e 74,9% na segunda dose.
O que os pais ou responsáveis devem fazer para vacinar os filhos contra a Covid-19?
Devem se dirigir à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima e apresentar documento de identificação (preferencialmente com CPF) do menor, além da carteira de vacinação. Para comprovação das condições de saúde, em caso de comorbidade ou deficiências, é necessário apresentar comprovante da condição, como receitas ou relatórios físicos ou digitais, desde que haja identificação do paciente, CRM com carimbo do médico e na validade de dois anos de emissão. Para crianças com deficiência, também é válido o cartão de gratuidade no transporte público da capital.
Existem restrições ou prazos a serem observados para a vacinação das crianças contra outras doenças previstas no calendário infantil?
De acordo com determinação do Ministério da Saúde, não existe mais a necessidade de observar prazos entre a aplicação da vacina contra a Covid-19 e outras vacinas do calendário infantil, como poliomielite, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), BCG, pentavalente, pneumo 10, rotavírus, meningo C, meningo ACWY, varicela, hepatites A e B, DTP (difteria, tétano e coqueluche), entre outras aplicadas nas UBSs. Sendo assim, a criança poderá atualizar sua carteirinha vacinal contra outras doenças, caso haja necessidade.
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