Fundação Florestal participa do Green Nation com estande educativo sobre reflorestamento

Entre os dias 08 e 10 de julho, no 2º andar do Pavilhão da Bienal, no Parque do Ibirapuera, ocorrerá o Green Nation, promovido pela Prefeitura de São Paulo, evento que representa a maior aliança para mobilizar e engajar a sociedade, no esforço mundial pelo cumprimento da agenda de 2030, visando a efetivação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

O estande de participação da Fundação Florestal no Green Nation, denomina-se “Nossas Árvores”, onde serão expostas árvores e mudas de espécies nativas raras e ameaçadas de extinção do bioma da Mata Atlântica. As plantas foram doadas pela Fábrica de Árvores, e permitirão aos visitantes conhecer mais sobre a biodiversidade, além de ampliar a consciência sobre a importância de ações conservacionistas e de restauração de ecossistemas existentes nas Unidades de Conservação, que são a principal ferramenta na preservação ambiental.

Os participantes poderão apadrinhar uma muda que será plantada no Parque Estadual Ilha Anchieta e acompanhar virtualmente seu crescimento.

A Fábrica de Árvores é um viveiro que coloca sua estrutura a serviço da reprodução de plantas nativas raras e ameaçadas. “O apoio da Fábrica de Árvores ao Green Nation está em linha com nosso esforço de produzir espécies nativas da Mata Atlântica e ecossistemas associados, como a restinga. Pensando nisso, trouxemos para a feira alguns exemplares típicos da Floresta Ombrófila Densa como o Palmito-juçara (Euterpe edulis), o Ipê-amarelo-da-serra (Handroanthus albus) e da Restinga a Capororoca-do-banhado (Myrsine parvifolia), a orquídea Cyrtopodium sp. e Epidendrum, entre outras”, explica Alex Vicintin, sócio-fundador da Fábrica de Árvores.

O PEIA, é uma Unidade de Conservação localizada no litoral norte do estado de São Paulo e gerenciada pela Fundação Florestal e foi escolhido para participar do Green Nation, devido aos projetos de restauração florestal, que visam mitigar áreas degradadas da UC. Anos de ocupação humana, incluindo até mesmo uma população carcerária, causou diversos impactos ambientais. “Hoje, essas áreas estão sendo recuperadas através da retirada de espécies exóticas e do plantio de nativas, buscando assim, resgatar as funções ecológicas desse importante fragmento de floresta pertencente ao Bioma Mata Atlântica”, Diego Hernandes, diretor do Litoral Norte da Fundação Florestal.

Os impactos positivos da restauração ecológica se desdobram no ecossistema como um todo: geram maior disponibilidade de alimento para as diversas espécies, maior dispersão de sementes; mudança de composição da serrapilheira e do solo; formação de dossel e sombreamento, o que também implica no ciclo das águas e, por fim na manutenção da paisagem.

Parque Estadual Ilha Anchieta

O PEIA protege a segunda maior ilha do Litoral Norte do estado. São 17 km de costões rochosos e sete praias de águas cristalinas que contrastam com o verde da Mata Atlântica. Criado em 1977, tem como objetivos: a proteção e conservação dos ecossistemas naturais; o desenvolvimento de pesquisas científicas; a realização de atividades de educação ambiental e de recreação em contato com a natureza.

Os visitantes podem usufruir de caminhadas ecológicas, mergulhar em águas claras, explorar um rico patrimônio histórico-cultural, além de contemplar sua paisagem exuberante. Os principais ecossistemas existentes no Parque são: floresta ombrófila densa, restinga, mangue e vegetação de costões rochosos. Durante a visita no PEIA, é possível ao turista avistar pequenos mamíferos, pássaros silvestres, répteis e anfíbios, além de organismos marinhos como as estrelas-do-mar, diferentes algas e peixes.