Além de Benedetto: relembre nomes que perderam mais de um pênalti no mesmo jogo
Paulo Henrique Ganso faz parte da estatística; confira a lista
- Data: 06/07/2022 17:07
- Alterado: 06/07/2022 17:07
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reprodução/Twitter
Darío Benedetto viveu uma das piores noites possíveis para um atacante. O camisa 9 do Boca Juniors errou não um, mas dois pênaltis decisivos no jogo de volta contra o Corinthians, nesta terça-feira, na Bombonera, pelas oitavas da Libertadores. Os erros custaram a classificação, que ficou com o time brasileiro, e colocaram o jogador em um seleto rol de atletas que desperdiçaram mais de uma penalidade no mesmo confronto.
Benedetto teve a chance de colocar o Boca à frente do placar ainda no primeiro tempo, após a arbitragem assinalou pênalti para o time argentino. O atacante foi para a marca da cal e mandou a bola no trave. Depois de uma atuação apagada nos 90 minutos, ele teve a chance de se redimir na disputa por pênaltis, mas acabou isolando de maneira inacreditável a cobrança que colocaria sua equipe nas quartas. O zagueiro Gil, por sua vez, não errou e botou os brasileiros na próxima fase.
PALERMO E OS TRÊS PÊNALTIS
Se errar dois pênaltis já é ruim, imagine três – e cada um de uma forma diferente. Foi o que aconteceu com o argentino Martín Palermo em 1999, durante confronto com a Colômbia pela fase de grupos da Copa América. Na ocasião, o camisa 9 seleção albiceleste teve a oportunidade de abrir o placar logo no início do jogo, mas acertou um penal no travessão. Ele teve uma nova oportunidade ainda no primeiro tempo, mas mandou a bola nas nuvens. Antes que o árbitro apitasse pela última vez, com a vitória de 3 a 0 para os colombianos, Palermo cobrou mais um pênalti, mas o goleiro adversário defendeu.
RAÍ X DIDA
Nem mesmo os grandes jogadores estão imunes aos erros. Na semifinal do Brasileirão de 1999, Raí, um dos maiores ídolos da história do São Paulo, perdeu duas cobranças diante de Dida no confronto de volta entre a equipe tricolor e o Corinthians, no Morumbi. Com o placar marcado 3 a 2 para o time alvinegro, o camisa 10 foi vencido por Dida pela primeira vez no início da segunda etapa. Já aos 46, o meio-campista teve a oportunidade de se redimir, mas o goleiro voltou a brilhar e garantiu os corintianos na final.
GANSO E AS FALHAS NO MARCANÃ
Em 2009, Ganso dava os primeiros passos no time profissional do Santos e já demonstrava sinais de que poderia se tornar um jogador de qualidade acima da média. Aos 20 anos de idade, ele comandou o time alvinegro no duelo com o Flamengo, no Maracanã, na reta final do Brasileirão daquele ano. O então “maestro” do time da Baixada teve um penal em cada tempo para abrir o marcador para os visitantes, mas cobrou ambas mal, com o time rubro-negro garantindo o 1 a 0 e dando mais um passo à remontada histórica pelo título nacional daquele ano.