Centro Cultural São Paulo celebra o Centenário da Semana de Arte Moderna

O Centro Cultural São Paulo apresenta a Instalação Artística Modernista, realizada pela Cia. Articularte Teatro de Bonecos. O projeto foi contemplado pela 37ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, realizado pela Secretaria Municipal de Cultura (SMC), e está disponível para visitação até 14 de agosto.

Alinhada às celebrações do Centenário da Semana de Arte Moderna, produzidas pela SMC, a exposição abriga quatro espaços de ambientação sensorial e diversidade artística, além de oferecer um mini teatro, com ocupação de 40 lugares e caracterizado como o Theatro Municipal, no qual são realizadas apresentações. A instalação é composta por três frentes: espetáculos teatrais, oficinas cênicas e debates on line.

Os espetáculos são realizados pela Cia. Articularte, que faz temporada com apresentações da Trilogia Modernista: A Cuca Fofa de Tarsila, O Trenzinho Villa-Lobos e Portinari Pé de Moleque. Há, também, a estreia da exibição infantil Farol de Cores.

“O Brasil tem uma cara. Com os nossos espetáculos, tentamos despertar o pensamento. E a gente vê que a criança quer participar, ela é ávida do conhecimento. É essa a importância de a gente levar [oportunidade] para as crianças: criar horizontes e ter uma troca.”, comenta a produtora da Cia. Articularte, Deborah Correa. “Para nós, que voltamos do isolamento de dois anos, tem sido uma experiência incrível. A gente procura que eles tenham o acesso”, finaliza.

Já as três oficinas de Expressão Cênica propõem contatos, debates e improvisos práticos a partir de um novo caminho para a expressão artística, dentro de três linguagens cênicas. Voltadas à classe teatral ou grupos de interesse, como professores, jovens, arte-educadores e vocacionais, os interessados devem escrever um pequeno texto relatando o porquê da inscrição e a importância social/pessoal da realização da atividade.

Por fim, os Debates do Século das Cores, realizados de modo on-line, abordam o tema “Artes versus Tempo” e buscam criar mesas de debates com descendentes ou herdeiros de tradicionais artistas modernistas, como João Cândido Portinari e Dado Villa-Lobos, ao provocar, com sensibilidade, o conhecimento histórico artístico ou crítico teatral.