Saúde SP define protocolo de atendimento para os casos de monkeypox
São considerados suspeitos da doença os indivíduos de qualquer idade que a partir do dia 15 de março deste ano tenham apresentado início súbito de erupção cutânea aguda
- Data: 02/07/2022 10:07
- Alterado: 17/08/2023 01:08
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
vírus
Crédito:Cynthia S. Goldsmith/CDC
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), instituiu um protocolo para toda a rede pública e privada sobre o atendimento dos casos suspeitos de monkeypox, doença mais conhecida como varíola dos macacos.
São considerados suspeitos da doença os indivíduos de qualquer idade que a partir do dia 15 de março deste ano tenham apresentado início súbito de erupção cutânea aguda, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo, incluindo a região genital. Pode ou não estar associada com febre, dor nas costas e dor de cabeça, entre outros sintomas.
Também deve ser levado em conta o histórico de viagem a um país endêmico ou países com casos de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas, além do contato com pessoas que tenham viajado a esses locais.
Além disso, é preciso levar em consideração quem tem histórico de contato íntimo com desconhecidos ou parceiros casuais nos últimos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas e ainda quem teve vínculo epidemiológico com casos suspeitos (prováveis ou confirmados) de monkeypox desde 15 de março, nos 21 dias que antecederam os sinais e sintomas da doença.
Em todos os casos, o paciente deve passar por uma avaliação médica e ser isolado durante o atendimento por precaução a possível contato, incluindo gotículas. A confirmação diagnóstica se dá a partir de material vesicular ou crosta da lesão. Até a elucidação do quadro, o paciente deve receber um atestado de sete dias.
Uma vez confirmada a doença, o caso deve ser notificado à Unidade de Vigilância em Saúde (Uvis) e também à Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo.
O monitoramento diário dos contatos para verificação do aparecimento de sinais e sintomas de monkeypox deve ser realizado pela Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. Não há necessidade de quarentena dos contatos assintomáticos.
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