Balanço da Brock – 31/05/2022

Clareza

Um dos crimes mais discutidos e polêmicos no meio político, o assassinato do prefeito Celso Daniel, de Santo André, ainda é tema mesmo 20 anos depois do ocorrido.

Em série distribuída em 8 episódios, O caso Celso Daniel, da Globoplay, trouxe o depoimento de diversas personalidades que ocuparam espaço de destaque na gestão do ex-prefeito, considerado um dos mais modernos gestores públicos do país. A série mostra com farta riqueza de detalhes e depoimentos fatos ocorridos que detalham que o crime não foi político, mas comum, o que para muitos ainda é inexplicável.

Depoimentos

O jornalista Daniel Lima, o ex-secretário de Comunicação Gilberto de Carvalho, a ex-namorada Ivone de Santana relatam a frágil relação que Celso tinha com os irmãos, João Francisco e Bruno José, os principais defensores da tese de que o assassinato de Celso teria sido motivado por divergências políticas. O irmão Bruno termina a série falando sobre seu desentendimento com Celso Daniel.

Politização

A série tem sido amplamente elogiada por agentes políticos que fizeram parte do governo do ex-prefeito Celso Daniel que sempre se incomodaram com o fato do assassinato ser discutido em períodos de pré-campanha eleitoral. Dirigentes do PT sempre afirmaram que a oposição “usava”o crime como forma de incriminar o Partidos dos Trabalhadores, com o discurso de que Celso teria sido assassinado possivelmente por discordar com esquemas de propina que ocorriam dentro de seu governo. O próprio ex-presidente Lula aparece na série reforçando esse incômodo.

Politização II

Mas a série também poderá ser utilizada como instrumento da oposição ao PT. Isso porque na época do assassinato de Celso Daniel, o governador era Geraldo Alckmin que enfrentou duras críticas de petistas sobre a condução que a pasta da Segurança Pública deu ao caso do assassinato. Hoje Alckmin será vice na chapa comandada por Lula. É aguardar para ver como a oposição à dupla irá usar o tema.

Auxílio

O prefeito José Auricchio Júnior, de São Caetano, esteve hoje na Câmara visitando vereadores para levar e discutir um projeto de lei do Executivo Municipal, o Toda força ao Estudo, uma Bolsa Auxílio de Permanência Estudantil de transferência de recursos a famílias de estudantes em situação de vulnerabilidade sociais. A meta é ajudar essas famílias na retomada da economia pós-pandemia.

Tite visita Chalita

O vereador e presidente da Câmara de São Caetano, Tite Campanella (Cidadania), esteve ontem com o professor Gabriel Chalita, na Capital, para discutir novos projetos de Educação para São Caetano e projetar o cenário desafiador do setor, especialmente no período do pós-pandemia. Chalita já foi secretário de Estado da Educação entre 2003 e 2006 e foi eleito vereador em 2008, permanecendo no cargo até 2011, quando se elegeu deputado federal. Já escreveu mais de 90 livros.

“O professor Chalita é entusiasta da Educação, uma referência para todos nós da gestão pública e de quem integra os poderes Executivo e Legislativo. Respeitado pelo segmento do magistério, Chalita é um dos nomes mais completos do setor”, disse Tite, após o encontro.

Na oportunidade, ambos falaram dos desafios da educação pública no Brasil, incluindo planejamento e investimentos para a implantação do ensino integral e da escola bilíngue, temas que estão em pauta para aperfeiçoar os processos de aprendizado das crianças e jovens brasileiros. Tite recebeu exemplares de obras de autoria do professor, que também é filósofo e escritor.