Prefeitura de SP disponibiliza rede de 97 CAPS para atender dependentes de drogas e álcool
Unidades funcionam em regime porta aberta, sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento, e oferecem acolhimento e tratamento multiprofissional
- Data: 13/05/2022 07:05
- Alterado: 17/08/2023 04:08
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de São Paulo
Álcool e drogas
Crédito:Reprodução
Na Cidade de São Paulo, os dependentes de álcool, tabaco e outras drogas contam com o tratamento oferecido pelos Centros de Apoio Psicossocial (Caps), que funcionam em regime porta aberta, sem necessidade de agendamento prévio ou encaminhamento, e oferecem acolhimento e tratamento multiprofissional. Os Caps e as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são a entrada para o atendimento na área de Saúde Mental.
A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), possui em sua rede municipal de saúde 97 CAPS, sendo 33 deles Álcool e Drogas (AD), 32 infantojuvenis e 33 adultos. Ao todo, 40 funcionam como CAPS III (com acolhimento integral – funcionamento 24 horas) e um como CAPS IV (com acolhimento 24h).
Na região central da cidade, no bairro da Luz, há o CAPS AD IV Redenção, que funciona 24 horas, atende sem necessidade de agendamento prévio, com 20 vagas de acolhimento noturno, para os casos que requerem maior atenção devido à gravidade, ou necessitem de desintoxicação ou atendimento intensivo. Neste ano, até o dia 11 de maio, a unidade realizou 3.174 atendimentos. Somente na última quarta-feira (11) na ação realizada na praça Princesa Izabel, foram acolhidas 46 pessoas nos equipamentos da Rede de Atenção Psicossocial (Raps), sendo 18 pacientes no Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) IV Redenção.
Os CAPS, em suas diferentes modalidades, são os pontos de atenção estratégicas para a Rede de Atenção Psicossocial (Raps). O usuário que procura o Caps é acolhido e participa da elaboração de um Projeto Terapêutico Singular específico para as suas necessidades e demandas.
Uma equipe multiprofissional, composta por médicos psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, terapeutas ocupacionais avaliam o quadro do usuário e indicam o tratamento adequado para cada caso. O CAPS também atua no acolhimento às situações de crise, nos estados agudos da dependência química e de intenso sofrimento psíquico. A internação hospitalar só é indicada quando esgotadas todas as possibilidades terapêuticas disponíveis no CAPs.
Os Caps AD II funcionam até as 19h, sem acolhimento noturno. A unidade Vila Madalena fica aberta até as 21 horas. Já os Caps AD III possuem acolhimento noturno sob encaminhamento. As equipes do programa Consultório na Rua são os braços de apoio clínico e mobilização para tratamento nos Caps.
Nos CAPS III, especificamente, existem vagas de acolhimento integral, nas quais os usuários podem permanecer para tratamento durante os estados mais agudos da doença por até quinze dias. Existem também as Unidades de Acolhimento (UA), que são moradias provisórias destinadas aos usuários que estejam em tratamento nos CAPS AD e apresentam conflitos familiares ou que se encontram em situação de risco ou vulnerabilidade em seus locais de moradia e necessitam de cuidados em saúde mental especificamente para o uso abusivo ou dependência de substâncias psicoativas ou álcool. A rede municipal de saúde dispõe de 149 leitos hospitalares para o atendimento de demandas de psiquiatria em geral, não apenas para crise e dependência química extrema.
Mesmo diante de todo esse trabalho de sensibilização ao tratamento, não há como garantir que o usuário passe por ele, caso não seja de sua vontade. Além de atendimentos individuais e em grupo com esse intuito, há ainda as visitas domiciliares feitas pelos CAPS, UBSs e os Consultórios na Rua, que fazem a busca ativa a pacientes que estejam em situação de rua.
Outras informações sobre os Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas, além das unidades de atendimento infanto-juvenil e adulto, podem ser obtidas neste link.