OSESP apresenta concertos com seu regente titular, Thierry Fischer
Programa de 12 a 14/mai inclui o ‘Concerto para Violino’, de Stravinsky, e o poema sinfônico ‘Sinfonia Alpina’, de Strauss
- Data: 09/05/2022 13:05
- Alterado: 17/08/2023 04:08
- Autor: Redação
- Fonte: OSESP
Osesp
Crédito:Mariana Garcia
Novamente sob a batuta de seu Diretor Artístico e Regente Titular, Thierry Fischer, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo — Osesp se apresenta entre 12 e 14/mai na Sala São Paulo tendo como convidado o violinista húngaro Kristóf Baráti. O programa conta com peças de Igor Stravinsky (Concerto para Violino em Ré Menor), Richard Strauss (a majestosa Sinfonia Alpina, dentro do ciclo Strauss Essencial) e uma Abertura Secreta que só terá seu título e autor/a revelados ao público depois de sua execução. A performance de 13/mai terá transmissão digital ao vivo no canal da Osesp no YouTube.
Já no dia 15/mai, às 18h, o Quarteto Osesp apresenta seu segundo recital da Temporada 2022 na Sala São Paulo. Formado pelo violinista e spalla da Osesp Emmanuele Baldini, o violinista Davi Graton, o violista Peter Pas e o violoncelista convidado Rodrigo Andrade, o conjunto celebra nesta apresentação os 150 anos do compositor britânico Vaughan Williams — com uma versão de The Lark Ascending –, além de interpretar peças do brasileiro Camargo Guarnieri (Quarteto de Cordas nº 3) e do russo Dmitri Shostakovich (Quarteto nº 3 em Fá Maior).
O Concerto para Violino de Stravinsky foi fruto de uma encomenda. Em estilo neoclássico, foi composto por sugestão de Willy Strecker, diretor da Schott’s Söhne, uma das maiores casas editoriais da Europa. A composição contou com intensa colaboração de seu primeiro solista, Samuel Dushkin. Stravinsky achava que não tinha suficiente familiaridade com o violino para ousar criar uma peça solo e tinha desconfiança em relação à tendência do instrumento para frases sentimentais, cheias de páthos e pirotecnia. Seus temores, contudo, provaram ser infundados. A obra se tornou uma grande favorita entre músicos e plateias e, dez anos depois da estreia, acabou servindo de base para dois balés coreografados por George Balanchine. Não deixa de ser uma opção curiosa, pois depois de suas experiências iniciais com balé e de sua saída da Rússia, Stravinsky havia procurado se distanciar da música de programa. Na época em que escreveu o Concerto para Violino, sua preocupação era compor música abstrata, focada na forma e não no conteúdo. O que interessava a Stravinsky eram as grandes arquiteturas, estruturas racionalmente ordenadas.
“[…] Minha Sinfonia Alpina […] envolve purificação moral por meio do esforço próprio, liberação por meio do trabalho, e a adoração da eterna e gloriosa Natureza”: assim referiu-se Richard Strauss (1864-1949) à sua última grande obra sinfônica, em seu diário, em 1911, período em que intensificou os trabalhos na obra que iniciara em 1900. Apesar do título, a Sinfonia Alpina é, em sua estrutura, um poema sinfônico — gênero explorado com maestria pelo compositor e que consiste em uma obra orquestral, em movimento único, que alude a um conteúdo extramusical, isto é, a um programa, sendo assim uma obra programática. Trata-se da escalada e descida de uma montanha nos Alpes, do alvorecer ao anoitecer, apresentadas em 22 seções interligadas e intituladas segundo os eventos e paisagens do caminho; paisagens que o compositor conhecia bem, pois, de 1908 até sua morte, residiu em Garmisch-Partenkirchen, região dos Alpes Bávaros, na Alemanha. A obra faz, ainda, alusão às aventuras de juventude do próprio Strauss por aquelas montanhas.
PROGRAMA
TEMPORADA OSESP: THIERRY FISCHER E KRISTÓF BARÁTI
ORQUESTRA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO
THIERRY FISCHER REGENTE
KRISTÓF BARÁTI VIOLINO
ABERTURA SECRETA | Autor e nome da obra só serão revelados após a execução
Igor STRAVINSKY | Concerto para Violino em Ré Maior
Richard STRAUSS | Sinfonia Alpina, Op. 64
TEMPORADA OSESP: QUARTETO OSESP
QUARTETO OSESP
Ralph VAUGHAN WILLIAMS | The Lark Ascending
M. Camargo GUARNIERI | Quarteto de Cordas nº 3
Dmitri SHOSTAKOVICH | Quarteto nº 3 em Fá Maior, Op. 73
SERVIÇO
Osesp
12 de maio, quinta-feira, às 20h30
13 de maio, sexta-feira, às 20h30 — Concerto Digital
14 de maio, sábado, às 16h30
[Quarteto Osesp]
15 de maio, domingo, às 18h00
Endereço: Sala São Paulo | Praça Júlio Prestes, 16
Taxa de ocupação limite: 1.484 lugares
Recomendação etária: 7 anos
Ingressos: Entre R$ 25,00 e R$ 230,00 [Osesp] e entre R$ 112,00 e R$ 127,00 [Quarteto Osesp]
Bilheteria (INTI): neste link
(11) 3777-9721, de segunda a sexta, das 12h às 18h
Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners
Estacionamento: R$ 28,00 (noturno e sábado à tarde) e R$ 16,00 (sábado e domingo de manhã) | 600 vagas; 20 para portadores de necessidades especiais; 33 para idosos