Unipar patrocina 34ª Bienal de São Paulo e seu programa de mostras itinerantes
O Programa de Mostras Itinerantes é um dos principais projetos da Fundação Bienal, que receberá evento no Sesc de Campinas com 73 obras que fazem parte do Cantos Tikmu’un
- Data: 25/04/2022 13:04
- Alterado: 25/04/2022 13:04
- Autor: Redação
- Fonte: Unipar
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A Unipar, líder na produção de cloro e soda na América do Sul e uma das maiores produtoras de PVC, definiu o desenvolvimento humano e o saneamento como pilares para seu Investimento Social Privado nos próximos 10 anos, a partir do avanço da diretriz de sustentabilidade da empresa. E, por isso, patrocinar um dos maiores eventos culturais do mundo está entre as ações da Unipar. A 34ª edição da Bienal de São Paulo e suas itinerâncias receberam investimento de R$ 1,6 milhão.
A Fundação Bienal de São Paulo, cujo compromisso é o de fomentar e difundir as artes visuais, é um dos grandes projetos selecionados pela companhia. A instituição contará com o apoio da Unipar em todas as atividades itinerantes programadas para acontecerem ao longo deste e do próximo ano em estados como São Paulo, Minas Gerais, Pará, Maranhão, Ceará, Distrito Federal, além de Santiago, no Chile e em Paris, na França, sendo na capital chilena apresentada a mesma exposição do Sesc de Campinas entre os dias 26 de abril e 31 de julho: um recorte da mostra exibida na capital paulista em 2021, com obras que dialogam com os Cantos Tikmu’un — um dos 14 elementos utilizados para organizar núcleos expositivos e estimular leituras das obras ao seu redor, chamados pelos curadores de “enunciados”. Tudo isso até a abertura da 35ª Bienal de São Paulo, que acontece em setembro de 2023.
Nesta iniciativa, o destaque é o projeto “Bienal com as comunidades”, que extrapola os muros da Bienal e convida grupos de diversos pontos da Grande São Paulo a participarem de debates sobre arte, cultura, educação e sociedade. Haverá iniciativas educacionais para comunidades do entorno das fábricas da Unipar. A Bienal acontece desde 1951 e é considerada a maior exposição do hemisfério sul e um dos principais eventos do circuito artístico internacional.
“O acesso a arte e cultura tem que ser para todos. Por meio dessas frentes podemos possibilitar o desenvolvimento de jovens que residem nas comunidades no entorno das nossas unidades, garantindo a eles melhores oportunidades profissionais e pessoais”, afirma Mauricio Russomano, CEO da Unipar.
Cantos Tikmu’un
Os Tikmu’un, também conhecidos como Maxakali, são um povo indígena originário de uma região localizada entre os atuais estados de Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo. Após inúmeros episódios de violência e abusos, eles foram forçados a abandonar suas terras ancestrais. Seus cantos organizam a vida nas aldeias, representando os elementos do seu cotidiano: plantas, animais, lugares, objetos e saberes. A exposição concebida ao redor deste enunciado traz à tona o poder do canto, tanto no sentido literal quanto metafórico, e o exemplo dos Tikmu’un como comunidade construtora de um universo de maneira coletiva.
A exposição contará com 66obras dos artistas Abel Rodríguez, Adrián Balseca, Alice Shintani, E.B. Itso, Frida Orupabo, Gala Porras-Kim, Gustavo Caboco, Hanni Kamaly, Jaider Esbell, Sebastian Calfuqueo, Sung Tieu e Victor Anicet.
O patrocínio da 34ª Bienal de São Paulo se dará em parceria com a Secretaria Especial da Cultura, do Ministério do Turismo, por meio da Lei Rouanet. Além dessa lei, a Unipar utiliza recursos de outras leis de incentivo, como ICMS, Lei do Esporte e fundos do idoso. A companhia destina também recursos diretos para patrocínios e doações.
A Unipar apoiará, nos próximos 24 meses, projetos e fará doações com investimentos de cerca de R$ 11 milhões, impactando cerca de 850 mil pessoas ao longo deste período. O total de investimento previsto envolve recursos diretos, incentivados e de produtos doados. Nos dois anos anteriores foram destinados cerca de R$ 7 milhões para os projetos de investimento social privado.