Carreira de influenciador é considerada a profissão dos sonhos para a geração Z

A geração Z, composta por nascidos entre 1995 e 2010, sempre teve acesso facilitado à internet. Não é de estranhar que ser influenciador tem chamado cada vez mais a atenção dos jovens. A pesquisa “Geração Z e o Marketing de Influência”, realizada em 2021 com 3.100 brasileiros pela INFLR, AdTech especializada em marketing de influência z1, revelou que 47% dos jovens consideram a carreira de influenciador, youtuber ou tiktoker a profissão dos sonhos. O levantamento também revelou que o principal motivo desses jovens quererem trabalhar com redes sociais é ter uma vida de glamour, seguida por viajar com frequência. 

Entretanto, Thiago Cavalcante, CEO & CSO da AdTech, faz um alerta sobre a profissão, que carrega muita responsabilidade. “Muitas vezes a vida dos influenciadores aparenta ser movida a dinheiro, viagens, festas e fama. Entretanto, é necessário começarmos a desenvolver consciência sobre o impacto que as ações desses influenciadores têm na vida dos seus seguidores”, explica o empresário. 

Nos últimos anos, grandes influenciadores como Whindersson Nunes e Felipe Neto revelaram por meio das redes sociais que convivem com doenças psicológicas, como depressão e ansiedade, decorrentes da grande pressão que sofrem ao expor a vida pessoal na internet.

A pesquisa The Influencer Report, realizada pela Morning Consult, revelou que 52% da geração Z pesquisada e 50% da geração Y, nascidos após o início da década de 1980, disseram que confiam nos influenciadores para dar bons conselhos sobre as marcas e os produtos que promovem. “O poder da influência pode se tornar perigoso quando colocado nas mãos de pessoas despreparadas. Uma frase ou palavra mal interpretada pode gerar muitos resultados negativos. É por esse motivo que a profissão está sempre envolta de grandes pressões e muitas críticas”, finaliza Thiago