Cerca de 10 milhões de pessoas deixaram suas casas na Ucrânia, diz ONU
O grupo inclui cerca de 6,5 milhões de indivíduos que migraram para outras regiões do próprio território ucraniano e outros 3,2 milhões que fugiram para outros países
- Data: 21/03/2022 11:03
- Alterado: 21/03/2022 11:03
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
Crédito:Reprodução Twitter
A vice-alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU) para Refugiados, Kelly Tallman Clements, informou, nesta segunda-feira, 21, que cerca de 10 milhões de pessoas deixaram suas casas na Ucrânia após a Rússia invadir o país e iniciar um conflito militar.
O grupo inclui cerca de 6,5 milhões de indivíduos que migraram para outras regiões do próprio território ucraniano e outros 3,2 milhões que fugiram para outros países, segundo ela. Clements revelou que 13 milhões de pessoas estão em áreas em que não conseguem sair para regiões mais seguras.
O diretor executivo do Programa Mundial de alimentos da ONU, David Beasley, alertou, nesta segunda-feira, que se a comunidade internacional não conseguir solucionar a crise alimentar na Ucrânia, haverá uma “destruição maior do que qualquer coisa que já vimos antes”.
“Estamos lidando com milhões de pessoas dentro da Ucrânia. Como chegamos a elas, dadas as dinâmicas que estamos enfrentando?”, questionou, durante evento sobre o conflito decorrente da invasão russa do território ucraniano, organizado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês).
Biden
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se encontrará com o presidente da Polônia, Andrzej Duda, na próxima sexta-feira, 25, em Varsóvia, informou a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, em comunicado. Segundo a nota, os dois líderes discutirão a resposta de aliados ocidentais à
“à crise humanitária e de direitos humanos que a guerra injustificada e não provocada da Rússia contra a Ucrânia criou”. Antes da viagem à capital polonesa, o democrata cumprirá agenda em Bruxelas, na Bélgica, onde participará de reuniões da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), do G-7 e do Conselho Europeu, na quinta-feira.