Doação de sangue deve se tornar um hábito

Requisitos para a doação são determinados pelo Ministério da Saúde, com o objetivo de garantir segurança e proteção ao doador e ao paciente

  • Data: 03/02/2022 09:02
  • Alterado: 17/08/2023 09:08
  • Autor: Redação
  • Fonte: Prefeitura de São Paulo
Doação de sangue deve se tornar um hábito

Doação de sangue

Crédito:Marcelo Camargo - Agência Brasil

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Salvar a vida de pessoas que estão passando por tratamentos e intervenções médicas de grande complexidade como transplantes, procedimentos oncológicos, transfusões e cirurgias é o objetivo da doação de sangue. O sangue doado pode ajudar pacientes com doenças crônicas graves a viverem por mais tempo e o ideal é que a população tenha este hábito, para que os estoques se mantenham abastecidos e que esse ato não seja somente pontual para ajudar um conhecido.

“O sangue é essencial para a vida. Portanto, com a doação de sangue consegue-se manter um estoque adequado com finalidades terapêuticas, sendo às vezes a única maneira terapêutica para vários pacientes que dependem deste gesto de solidariedade”, afirma o médico José Carlos da Fonseca Osório, especialista do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM).

Requisitos

Nem todas as pessoas que se propõe a doar sangue atende aos resquisitos. No ano passado, por exemplo, o banco de sangue do Hospital do Servidor Público Municipal recebeu um total de 4.788 doadores, dos quais 4.284 foram aptos à doação.

Os critérios que permitem ou impedem uma doação de sangue são determinados por normas técnicas do Ministério da Saúde, para proteger o doador e proporcionar a segurança de quem vai receber o sangue.

Documentos

Para doar sangue é preciso seguir alguns critérios. Confira:

– Portar documento oficial com foto dentro do prazo de validade;

– Ter entre 16 e 69 anos de idade, sendo que a primeira doação deve ter sido feita até 60 anos. Menores de 18 anos devem apresentar um Termo de Autorização de doação de menor. Reconhecimento de firma somente será dispensável se responsável legal estiver presente;

– Pesar acima de 50 kg;

– Estar em boas condições de saúde e alimentado, porém é precido evitar refeição pesadas (gordurosas).

Sobre o processo

Segundo José Carlos da Fonseca Osório, inicialmente é feito um cadastro para coletar dados do possível doador e, em seguida, realizado um processo de triagem que consiste em alguns exames e uma entrevista, com o intuito de garantir que a doação de sangue seja extremamente segura para o doador, além de reduzir ao máximo os riscos de transmissão de doenças para os pacientes que recebem transfusões de sangue.

“Com exames laboratoriais normais homens podem doar até quatro vezes por ano. Já as mulheres podem doar até três vezes por ano”, explica.

A captação de doadores é feita rotineiramente pelo banco de sangue do Hospital do Servidor Público Municipal, sendo reforçada com campanhas de doação para encorajar ainda mais a população sobre a importância desse ato.

Covid-19 e gripe

Com o aumento dos casos de Covid-19 e gripe, as pessoas que foram contaminadas devem respeitar prazos.

“Quem teve Covid-19 só pode doar sangue após estar dez dias completamente sem sintomas. Já para a gripe (Influenza) recomenda-se sete dias de afastamento. Mesmo com letalidade menor, a nova cepa tipo A (H3N2) tem mais chances de evoluir para casos graves em grupos de risco (crianças, idosos, gestantes e pacientes com comorbidades). Pelo fato das duas estarem se transmitindo no mesmo período atualmente e houver dúvida, é bom senso o afastamento de 30 dias”, explica Ozório.

É possível doar sangue após receber a vacina antiCovid. No entanto, há uma variação entre elas relativa ao tempo de espera para a doação.

Para a Coronavac afasta-se dois dias. Já para imunizantes AstraZeneca, Pfizer e Janssen afasta-se sete dias”, esclarece.

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  • Data: 03/02/2022 09:02
  • Alterado:17/08/2023 09:08
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