Vacinação contra Covid-19 do público infantil tem início em Diadema
Ao todo, 111 crianças foram imunizadas neste primeiro dia da nova fase da campanha
- Data: 17/01/2022 19:01
- Alterado: 17/01/2022 19:01
- Autor: Redação
- Fonte: Prefeitura de Diadema
Crédito:Reprodução
A campanha de vacinação infantil contra a Covid-19 em Diadema começou nesta segunda-feira (17), nas 20 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade, com imunização de 111 crianças. O prefeito José de Filippi Júnior, acompanhado da secretária municipal da saúde, Dra Rejane Calixto, esteve no início da tarde na UBS Parque Real para acompanhar a vacinação de duas crianças quilombolas: as primas Rafaela Oliveira dos Santos, 9 anos, e Laisla Vitória Gomes dos Santos, 10, que integram o grupo prioritário.
O prefeito José de Filippi Júnior celebrou o momento. “Estamos aqui na UBS Che Guevara, no Parque Real, com os servidores e servidoras da saúde, vacinando com muito carinho as primeiras crianças de Diadema. Quero agradecer aos pais por terem atendido nosso chamado e comparecido para vacinar. Viva o SUS”, afirmou o prefeito.
A secretária municipal da Saúde, Dra Rejane Calixto, acompanhou a imunização e deu detalhes de como a vacinação será feita no município. “A vacinação será feita nas UBSs, de segunda a sexta-feira, sem necessidade de agendamento. Temos 44.062 crianças nesta faixa etária de 5 a 11 anos, mas como recebemos um lote pequeno, vamos começar a vacinar o grupo prioritário e, à medida que novos imunizantes forem sendo entregues, a campanha vai avançando. Esperamos atingir uma boa cobertura vacinal nas crianças, como conseguimos com o público maior de 12 anos”, afirmou Dra Rejane.
Laisla, 10, foi a primeira a ser vacinada. Na sequência, a vacinada foi Rafaela, 9. “Pode vir vacinar, nem doeu”.
O líder quilombola Claudemir Pereira dos Santos, pai de Rafaela e tio da Laisla, acompanhou vacinação das crianças e celebrou o olhar da gestão para o grupo, que hoje é composto por aproximadamente 80 pessoas, entre eles, 30 crianças elegíveis para a vacinação. “Estamos há muitos anos na cidade e pela primeira vez sendo reconhecidos como quilombolas. Isso é muito importante. Tenho três filhas, a maior de 14 anos, já foi vacinada, a Rafaela está tomando hoje e a Alice, que tem quatro anos, ainda vai precisar esperar um pouco. Mas é importante tomar a vacina e se proteger contra a doença”, afirmou.