Bares e restaurantes esperam derrubada de veto ao Refis, segundo Sehal
Veto coloca em risco empresas e empregos, diz Beto Moreira
- Data: 14/01/2022 14:01
- Alterado: 17/08/2023 10:08
- Autor: Redação
- Fonte: Sehal
Beto Moreira
Crédito:Divulgação
O presidente do Sehal (Sindicato das Empresas de Hospedagem e Alimentação do Grande ABC), Beto Moreira, disse que a articulação do Congresso Nacional para derrubar o veto do presidente da República, Jair Bolsonaro, que permite a renegociação de dívidas pelas empresas, o Refis, é a melhor e mais aguardada expectativa para o setor de bares e restaurantes no primeiro trimestre do ano. A decisão deve ocorrer em fevereiro.
O veto impede que milhares de micro e pequenas empresas endividadas com a Receita Federal renegociem os débitos tributários estimados em R$ 50 bilhões e, dessa forma, possam aderir ou continuar inscritas no Simples. “A nossa categoria é formada por pequenas empresas, que precisam de ajuda e não de medidas que só as afundem”, acrescenta.
Para o dirigente, o veto coloca em risco os pequenos negócios, já que os empresários esperavam a sanção da Lei para aderir ao programa de parcelamento de débitos e regularizar sua situação.
“Os empresários ficaram em situação difícil, precisam manter os estabelecimentos abertos e garantir os empregos. A derrubada do veto é fundamental para as empresas e para a retomada do crescimento econômico. Já dissemos e reafirmamos, a pandemia da covid-19 quase arrebatou nosso setor, colocou as empresas em estado precário e ainda atravessam momento de grande dificuldade”, explicou.
De acordo com Beto Moreira, o Refis permitirá que as empresas regularizem seus débitos e evitem mais demissões fortalecendo a retomada da economia.
“Neste momento delicado que vivemos é uma atitude negativa do presidente. Com o veto, colocam-se em risco os empregos e as empresas podem encerrar as atividades. Essa decisão é um retrocesso para a recuperação econômica do país, e um grande revés para milhões de empreendedores”, conclui.
Expectativa – Com o avanço da vacinação, continua a perspectiva de um cenário mais estável para o primeiro trimestre do ano. “Esperamos que nossos associados e empreendedores em geral retomem os níveis de faturamento antes da pandemia. Mas, também aguardamos boa vontade e apoio do poder público com medidas que ajudem os estabelecimentos como linhas de crédito, e renegociando dívidas”.