5ª edição do FELELI tem produção executiva campineira em formato online

Serão 10 dias de atrações que exaltam todas as expressões artísticas, além de uma ode à cultura indígena

  • Data: 04/03/2021 16:03
  • Alterado: 04/03/2021 16:03
  • Autor: Redação
  • Fonte: Assessoria
5ª edição do FELELI tem produção executiva campineira em formato online

Livro digital Cocarzinho Amarelo é destaque na edição do Festival

Crédito:Divulgação

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Alcançando todo o território brasileiro que um festival online permite. Assim será a 5ª edição do FELELI Festival de Leitura e Literatura, contemplado no edital emergencial ProAC Expresso Lei Aldir Blanc, conhecido como PROAC-LAB 40/2020, com recurso advindo do Governo Federal através do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. A produtora proponente é a Arte & Efeito produções da cidade de Campinas, a idealização do festival desde sua primeira edição é da Giralua Companhia de Artes, grupo artístico fundado na cidade de Bauru, com sede atualmente em Bertioga. Todas as atrações poderão ser acompanhadas gratuitamente pelo canal Feleli Festival de Leitura e Literatura no Youtube e nas redes sociais do festival no Instagram e Facebook @feleli.online

“Realizar um festival online traz a boa nova do poder de envolvimento de profissionais de diversas regiões do Brasil e diferentes países, cada um diretamente de sua casa ou de suas sedes culturais. A equipe de produção reúne profissionais de Campinas, Bertioga, Bauru, São Paulo e Buenos Aires; na programação artistas, escritores e escritoras, contadoras de histórias de vários estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Porto Alegre, Santa Catarina, Amazonas, Paraná, Ceará, e ainda dos países ibero-americanos Argentina, Portugal e Espanha”, detalha Valsineire Castro, da Giralua Companhia de Artes.

Durante os 10 dias da programação online, o público poderá acessar gratuitamente 27 ações artísticas, com convidados pela curadoria e selecionados através dos editais, em um abrangente conteúdo que integra mais de cem participantes, com vozes múltiplas e plurais, estimulando a leitura como prática cultural. Na programação, o Feleli trará espetáculos dialogando com literatura, como teatro, contação de histórias, performances, dança, música, bate-papo com escritoras e escritores, oficina, escuta de narradores, slam e exibição de vídeo arte, com classificação para todas as idades e interesses. Toda a programação é gratuita com intérprete de libras em todas as atividades.

Nesta edição, o destaque é lançamento do livro digital inédito Cocarzinho amarelo como ação do Projeto Educativo, acessível no site https://www.feleli.com.br/. Esta ação, que conta com a coordenação editorial da jornalista Patricia Bomfim, vai ao encontro do movimento nacional denominado Literatura Indígena, apresentando no material educativo a voz e as imagens do povo maraguá com o livro digital Cocarzinho amarelo, escrito por Yaguarê Yamã e especialmente ilustrado por Uziel Guaynê.

“É uma história inédita de Yaguarê contada em português e nh??ngatu, baseada numa conhecida obra de origem europeia que se passa dentro de uma aldeia indígena, com o humor e as tonalidades amazônicas. Os leitores logo descobrirão que se trata de uma versão de Chapeuzinho vermelho, mas Yaguarê surpreende a cada momento ao trazer esta querida história para a floresta brasileira. Será que o desfecho será o mesmo?”, indaga Patricia Bomfim.

No lançamento do livro digital Cocarzinho amarelo, os autores Yaguarê Yamã e Uziel Guaynê participarão de uma live para conversar sobre o processo criativo e literatura indígena, um movimento nacional que vem ganhando destaque desde a década de 90.

Ainda na exaltação e homenagem da literatura indígena, teremos na programação as escritoras Graça Graúna e Geni Núñez em uma mesa de conversa, além de uma oficina de literatura indígena para a primeira infância com Daniel Munduruku.

PROGRAMAÇÃO

Tudo será apresentado no canal do YouTube Feleli Festival de Leitura e Literatura  e nas redes sociais instagram.com/feleli.online I facebook.com/feleli.online

DIA 7 de março domingo

20h20 – Abertura do FELELI com mediação de Val de Castro

20h30 – A Cor Fala – Exposição Virtual I Bianca Lana (Ribeirão Preto-SP)

No vídeo-exposição, composto especialmente para a programação do FELELI ONLINE a artista propõe a conversa sobre as relações entre cor, textura e texto a partir do próprio processo criativo em projetos editoriais de livros infantis.

21h – Exibição Jovem Artista pelo celular mediação cultural de Tatiana Fraga

Uma palavra sobre o imprevisto – Pedro Pina Furtado (Bauru-SP) I Corpo – Fernanda Azuos (Guarulhos-SP) Natureza morta – Adriane Hintze (Campinas-SP) I Boas línguas – Sinuhe LP (Bauru-SP) I Mirtes / Muriel – Liz Oitobit (Rio de Janeiro-RJ) I O frasco – Fernanda Raphael Rodrigues (Botucatu-SP) I Confins de mim – Ana Schaefer (São Paulo-SP) I Insônia – Stéfani Romera (Araraquara-SP) I É noite – Amanda Lopes Arante (Bauru-SP) I Movendo um diário sem datas sobre dias com covid-19 – Beatriz Silvestre (São Paulo-SP)

DIA 8 de março segunda-feira

#pelavidadasmulheres

19h – Mover la Lengua MLL I Mover la Lengua (Buenos Aires-AR)

Uma performance interativa em forma de batalhas onde se manifestam várias linguagens artísticas: dança, textos, música e vídeo. Uma proposta para escutar e perguntar sobre a musicalidade das palavras e ao mesmo tempo investigar o que diz um corpo.

María Magdalena Cervellera é escritora e psicóloga. Martina Kogan é artista da dança: creadora, gestora e intérprete. Juntas, dirigem MLL, e em cada edição convidam um grupo diferente para ler e dançar.

19h30 – Bate papo com contadoras de histórias I Benita Prieto (Alhandra – Portugal) e Camila Genaro (Santos -SP). Mediação: Val de Castro

Nesta Mesa de Conversa, reflexões sobre a arte de contar histórias, a atuação e o espaço do profissional para este ofício no contemporâneo, e sobre as demandas e desafios da literatura e a leitura no mundo digital, para os narradores urbanos e tradicionais.

20h30 – Boceto de Mi Muma Mundo (Buenos Aires-AR)

É possível diferenciar a poesia da música? Dar voz às palavras ou palavras à voz? Pode a voz ser figura e fundo em vez de figura ou fundo? Por trás dessas perguntas há uma forma de escrever e cantar. Uma pesquisa poético vocal onde cada palavra é alimento para toda música que sai só da boca.

DIA 9 de março terça-feira

15h – Cabeças de Livro Intervenção Literária para Crianças

Alessandro Brandão, Camila Oliveira, Talita Neves e Val de Castro, com livros nas mãos e palavras na ponta da língua, interagem com o público recitando versos, contando histórias, cantando e despertando as alegrias e surpresas que a literatura proporciona para as crianças.

15h25 – Proseadeiras Online I Cia A Hora da História (São Paulo-SP)

Duas contadoras de histórias, “vestidas de literatura” dos pés à cabeça, oferecem quatro breves narrativas ao público: são pequenos causos, fábulas e contos tradicionais brasileiros. Ao abrirem a mala, saltam histórias para todas as idades, numa divertida viagem pelo mundo dos livros.

19h – Educativo FELELI ONLINE coordenação editorial da jornalista Patricia Bomfim

Lançamento do Livro Digital – Cocarzinho Amarelo de Yaguarê Yamã com ilustração de Uziel Guaynê. Livro bilingue em português e nh??ngatu

Um espaço de diálogo para o incentivo à leitura na infância que nesta edição move-se ao encontro do movimento nacional denominado Literatura Indígena, apresentando no material educativo a voz e as imagens do povo maraguá. 

Uma conhecida história de origem europeia se passando dentro de uma aldeia indígena, com o humor e as tonalidades amazônicas. Os leitores logo descobrirão que se trata de uma versão de Chapeuzinho vermelho, mas Yaguarê surpreende a cada momento, ao trazer esta querida história para a floresta brasileira. Será que o desfecho será o mesmo?

19h20 – Encontro com o escritor Yaguarê Yamã e o ilustrador Uziel Guaiynê (Amazonas-BR)

Mediação: Leda Cintra

Os autores, nesta Mesa de Conversa, são convidados para prosear sobre o processo criativo, sobre a literatura indígena, um movimento nacional que vem ganhando destaque desde a década de 90, e também sobre apropriação, troca cultural e folclore.

Yaguarê Yamã é escritor, ilustrador e geógrafo amazonense, vive na aldeia indígena da etnia maraguá. É autor de 30 livros, a maioria de temática indígena e ambiental na literatura fantástica e contos. Tem participação em várias antologias junto a autores consagrados. É casado com a escritora Lia Minapoty.

Uziel Guaynê é artista plástico com exposições em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e outros. Escritor e ilustrador do povo maraguá. Nasceu em Manaus, cresceu na aldeia de Yâbetue’y, paranã do Urariá. É técnico em enfermagem, especialista em UTI. Pai de Jonas Malakuyawá e Paola Çaiçung.

DIA 10 de março quarta-feira

14h35 – A árvore e a aranha I No Mundo da Lua – iTeatro (Campinas-SP)

A animação é baseada no livro de Rubem Alves. Conta a aventura de uma amargurada aranha que ao fazer sua teia no tronco de uma árvore muito especial, conhece um grilo maestro, famoso de uma grande orquestra, e passa a se ver linda por causa do amor.

15h – O Vessero de Mavi I Amarilis Irani (São Paulo-SP /Londrina-PR)

Uma fascinante história de empoderamento feminino, escrita e interpretada de forma potente e lúdica para o público infanto-juvenil. Uma heroína que com seus cabelos emaranhados realça a força, a beleza e a poesia da representatividade negra!!!

19h30 – Encontro com as escritoras Graça Graúna (Recife-PE) e Geni Núñez (Florianópolis-SC)

Mediação; Tatiana Fraga

Vamos reunir ao vivo, a poeta, escritora e filósofa Graça Graúna direto de Pernambuco e a pesquisadora Geni Núñez de Santa Catarina e conversar sobre Literatura Indígena no Brasil; Linhas do tempo e uso da Lei 11645/08: Aspectos contemporâneos e Relevância; e Compartilhamento de Leituras em Verso e Prosa.

Graça Graúna é indígena, potiguara do RN; escritora, professora adjunta da Universidade de Pernambuco (UPE); membro do Conselho de Educação Escolar Indígena, (CEEIN/PE); responsável pelo Blog Tecido de Vozes. Entre seus livros “Flor da mata”, “Contrapontos da literatura indígena contemporânea no Brasil”, “Criaturas de Ñanderu, “Tear da palavra”, “Tessituras da terra” e “Canto mestizo”.

Geni Núñez pertence ao povo guarani, é graduada em Psicologia, mestre em Psicologia Social e doutoranda no Programa Interdisciplinar em Ciências Humanas (UFSC). Autora do livro infantil Djatchy Djatere: O saci Guarani. Coassistente na Comissão Guarani Yvyrupa e membro da Articulação Brasileira de Indígenas Psicólogos (ABIPSI). Criadora do perfil @genipapos

DIA 11 de março quinta-feira

19h10 – Cabeças de Livro Intervenção Literária

Com livros nas mãos e palavras na ponta da língua, interagem com o público recitando versos, contando histórias, cantando e despertando as alegrias e surpresas que a literatura proporciona.

Alessandro Brandão e Val de Castro (Bertioga-SP), Camila Oliveira e Talita Neves (Bauru-SP)

19h30 – Observar-se pedras [avenida paulista] 3C (São Paulo-SP)

Estreia da performance gravada na Avenida Paulista em fevereiro de 2021. Disposto entre pedras e uma frase de Samuel Beckett, o performer investiga sua existência na relação entre corpo, pedras e espaço. Uma proposição para parar, imobilizar-se, para daí, talvez, sair do lugar.

20h – Canções de amor deixadas na portaria I Banda da Portaria (São Paulo-SP)

O espetáculo é baseado no livro “poemas de amor deixados na portaria” do poeta Vitor Miranda. Um respiro de amor no tempo do caos com toda a musicalidade da banda formada por João Mantovani, Daniel Doc, Telo Ferreira e Daniel Nakamura.

DIA 12 de março sexta-feira

19h10  Doze vezes PESSOA I Emilene Lima e David Lima (PORTO-PT/MADRI-ES)

A performance literária traz a interpretação de 12 de obras de Fernando Pessoa. Os poemas passam pela produção ortónima e heterónima do poeta: Álvaro de Campos, Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Fernando, ele mesmo.

19h30 – Brincante- Inprocesso I Edivaldo Batista (Fortaleza-CE)

Zé de Deus, um contador de Causos lá das bandas de Quixadá, com muita graça e esperteza apresenta o causo de quando rapaiozote, perdido no meio do mundo, se tornou Boneco de cabaça. No vai e vem da história Zé de Deus vai mostrando personagens, situações e folia.

20h05 – Doppelgänger Turma 018 (São Paulo-SP)

Doppelgänger, trata da questão do duplo de si; abordado a partir da alteridade de cada um, pode ter característica similares, complementares ou antagônicas. Esse Outro fica como uma incógnita, podendo nos mostrar caminhos ou nos tirar dos eixos.

DIA 13 de março sábado

19h35 – VÁ CARNAL Carnecam – Sorocaba

A vídeo-performance é um tributo manifesto construída ao redor de dois textos autorais e inspirada na seleção “Ficções de Carnaval” feita por Schneider Carpeggiani no Suplemento Pernambuco.   A obra reflete as mortes, as abstinências, os rituais e o adiamento ilusório de um carnaval morto.

20h Slam Subverso | SLAM014 no FELELI ONLINE 2021 (Bauru-SP)

SLAM é uma expressão inglesa que remete à “batida”, tanto do som quanto da palavra. Em uma batalha de poesia autores e poetas declamam seus textos e recebem uma pontuação de 0 a 10. Vence quem acumular mais pontos ao decorrer das rodadas.

apresentadora: Mariana Lacava PXTMARGINAL

SLAMERS: LYRYCA – Marília – SP I Bovério – Bauru-SP I Patrick Garcia – Bauru-SP I Lizze Ferrer – Bauru-SP I Fabio Vieira – Bauru-SP I LOUVRE – Bauru-SP

21h – Show com Kaê Guajajara – Rio de Janeiro

Kaê é indígena do povo Guajajara, cantora, compositora, atriz. Escritora do livro “Descomplicando com Kaê Guajajara – O que você precisa saber sobre os povos originários e como ajudar na luta antirracista”. Kaê é fundadora do Coletivo Azuruhu, formado por indígenas em contexto urbano.

DIA 14 de março domingo

15h – Assombrações e Alumbramentos I Mari Bigio – Cordel Animado (Recife-PE)

No espetáculo inédito, Mari e Milla Bigio contam histórias autorais em Cordel, como “A Perna Cabeluda em Cordel”, lenda urbana do Recife; “A Morte e o Avarento”, trama que se passa no Sertão Pernambucano e o cordel “João Pedro e o Saci”, além de cantigas e brincadeira rimada.

15h30 Oficina Literatura Indígena para crianças da primeira infância I Daniel Munduruku (Lorena-SP)

Público-alvo: Educadores e interessados em geral – Exibição sem necessidade de inscrição

A oficina irá fazer um passeio pela cultura indígena brasileira apresentando seu modo tradicional de contar histórias como estratégia educativa para a formação do corpo, da mente e do espírito de suas crianças. Apresenta a produção literária de escritores indígenas para crianças da primeira infância.

20h – O instante é semente viva I Samira Br e Solon Rodrigues (São Paulo-SP)

Videoperformance literária que traz a personagem feminina envolta em rituais diários de cuidado e abandono de si, em busca do momento presente, das cores e das palavras que expressem as suas dores. Livremente inspirado no livro Água Viva, de Clarice Lispector.

DIA 15 de março segunda-feira

19h30 – Caio do Céu Companhia de Solos & Bem Acompanhados (Porto Alegre-RS)

Caio do Céu transpõe o universo de Caio Fernando Abreu para o palco através de colagem de textos, projeções de imagens e música ao vivo. A peça raz para a cena o próprio Caio, por meio de vídeos com trechos de suas entrevistas, expõe e questiona os valores da sociedade e da alma humana.

20h – ‘Algumas poesias de memória’ I Grazi Garbuio (Campinas-SP)

Maria teve muitos filhos com Raimundo. Um era esquisito, queria ser poeta. Era tão sensível o menino de nariz fino e frágil, com uma alma fina e frágil, de certeza frágil, frágil, frágil que por isso mesmo morreu duas vezes, coitado. Isso Maria Narcisa nunca perdoou, nem esqueceu.

DIA 16 de março terça-feira

14h35 – Contos Para Enganar a Morte I Cia dos Náufragos (Campinas-SP)

Quem nunca pensou em escapar da morte? Isidoro e Geraldo, dois matutos contadores de histórias, irão compartilhar bem-humoradas histórias de pessoas que tentaram enganar a Véia da Foice, a Caveruda, a Inescapável, ou como costumam chamá -la, a Morte.

15h  ‘Xinfrim’ I Cia Pé de Cana (Iracemápolis-SP)

Após percorrer treze estados brasileiros, a trupe vem contar histórias que viveu em suas andanças. Num roteiro rabiscado em papel de pão e por meio das linguagens circense, da música e do palhaço, partilham a bagagem acumulada pelos caminhos, de forma poética e divertida.

20h – Encontrão I Encerramento com a participação da equipe de produção e avaliação do Festival

FICHA TÉCNICA

Produção Cultural: Giralua Companhia de Artes

Produção Executiva: Arte & Efeito Produções

Direção Geral: Valsineire Castro

Direção Artística: Alessandro Brandão

Ilustradora da Identidade Visual: Clara Luz

Assistente de Produção: Fabiana Castro

Assistente Geral: Zeno Brandão

Trilha Sonora: Nathanael Martins

Apresentação: Val de Castro e Caró Brandão

Comunicação e Identidade Visual: Ingrediente Comunicação

Coordenação Editorial do Educativo: Patricia Maciel Bomfim

Mediação Cultural Jovem Artista: Tatiana Fraga

Produção do Slam: Mariana Lacava

Gestão Administrativa: Wannyse Zivko

Gestão de Midias Sociais e Site: Casa de Artes

Gestão da Transmissão: Gama Produção Visual

Intérprete de Libras: M&M Acessibilidade Cultural

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