5 anos depois, OMS pede transparência sobre a origem da Covid-19

Organização Mundial da Saúde reforça apelo para que a China compartilhe dados sobre o vírus, destacando a importância de prevenir futuras pandemias e aprender com a experiência global

  • Data: 30/12/2024 16:12
  • Alterado: 30/12/2024 16:12
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Folha
5 anos depois, OMS pede transparência sobre a origem da Covid-19

Crédito:Marcelo Camargo/Agência Brasil

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) reiterou seu apelo para que a China forneça informações detalhadas sobre a origem do vírus causador da Covid-19, cinco anos após o início da pandemia que resultou em milhões de mortes e impactou severamente economias e sistemas de saúde globalmente.

Apelo à China

Em um comunicado oficial, a OMS afirmou: “Continuamos solicitando à China que compartilhe dados e permita acesso necessário para que possamos entender as origens da Covid-19. Este é um imperativo tanto moral quanto científico.” A agência enfatizou que a falta de transparência e colaboração internacional pode comprometer a capacidade do mundo de se preparar e prevenir futuras epidemias.

Reflexões sobre a pandemia

A OMS recordou que sua representação na China recebeu, no dia 31 de dezembro de 2019, um aviso das autoridades sanitárias de Wuhan sobre casos de uma “pneumonia viral” na região. Apenas algumas semanas depois, a Covid-19 transformou radicalmente a vida cotidiana e as estruturas sociais em todo o mundo.

Ao marcar este trágico aniversário, a OMS fez um chamado para refletir sobre as vidas perdidas, reconhecer o sofrimento contínuo dos afetados pela Covid-19 e pela síndrome pós-Covid, além de expressar gratidão aos profissionais de saúde que dedicaram suas vidas no combate à pandemia. A organização também ressaltou a importância de aprender com esta experiência para construir um futuro mais saudável.

Negociações em curso

Em resposta à devastação causada pela pandemia, diversos países iniciaram discussões em dezembro de 2021 para elaborar um tratado que visa prevenir, preparar e responder a futuras pandemias. Os Estados-membros da OMS estão atualmente em processo de negociação do documento, tendo alcançado consenso em grande parte do conteúdo. No entanto, ainda existem pontos críticos que geram impasse, especialmente entre nações ocidentais com indústrias farmacêuticas robustas e países em desenvolvimento que temem ser marginalizados em futuras crises sanitárias.

Um dos principais pontos controversos diz respeito à obrigação de compartilhar rapidamente patógenos emergentes e os benefícios associados, como vacinas. As negociações estão previstas para serem concluídas até maio de 2025.

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  • Data: 30/12/2024 04:12
  • Alterado:30/12/2024 16:12
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  • Fonte: Folha









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