3 autoras para ler durante as férias
Tomaz Adour, fundador da Editora Vermelho Marinho, indica três livros de escritoras mulheres imperdíveis
- Data: 02/12/2022 20:12
- Alterado: 15/08/2023 17:08
- Autor: Redação
- Fonte: Editora Vermelho Marinho
Box Júlia Lopes de Almeida
Crédito:Reprodução
São Paulo, dezembro de 2022 – Você gosta de ler? A pandemia da covid-19 fez com que muitos brasileiros adotassem o hábito da leitura. Segundo pesquisa recente do Sindicato Nacional dos Editores de Livro (SNEL), a comercialização de livros aumentou 7,52% em volume e 11,44% em valor, em comparação com 2021.
“O crescimento na comercialização de livros mostra que as pessoas estão procurando ler mais no dia a dia, estão em busca de algo que possa acrescentar a suas vidas na área cultural”, avalia Tomaz Adour, editor-chefe e fundador da Editora Vermelho Marinho.
Tal crescimento também é notado no interesse maior por escritoras mulheres. Segundo a plataforma Club dos Autores, entre 2019 e 2022, o número de autoras passou de 34% para 44%. “A literatura brasileira tem grandes nomes femininos, elas estão em toda parte, tanto nos clássicos quanto nos livros contemporâneos”, conta Adour.
Pensando nisso, Adour listou três livros de autoras brasileiras para conhecer durante as férias:
Em “Música na Alma” de Lygia Marina, uma das musas de Tom Jobim, retrata como era a vida no final da década de 50 e a convivência com esses grandes nomes da música, como o Rio de Janeiro de cenário.
“O livro é um gênesis do que foi o Rio de Janeiro nos últimos 60 anos. Lygia não só conviveu com as principais pessoas da cultura, da literatura e música, mas também participou de toda a história cultural do Rio, sendo presidente da Casa de Cultura Laura Alvim, trabalhando na Casa França-Brasil e em outros lugares. Quem quiser conhecer o que foi o Rio de Janeiro nos últimos 60 anos precisa ler esse livro”, comenta Adour.
Reunindo escritos de publicações tão ecléticas quanto as revistas Playboy, Piauí e sua coluna no O Globo.“Sem Vergonha” é um livro que ecoa o som e a fúria de tempos mais felizes de uma cidade infinitamente mais feliz. Tempos em que havia mulher pelada na Sapucaí e na novela das oito, palavrão no Pasquim e no Maracanã, despacho nas esquinas e nas casas de macumba – e nos quais cancelamento era algo que praticávamos apenas contra cartões de crédito roubados.