19 anos do atentado de 11 de setembro
Homenagem tradicional teve que ser alterada por conta da pandemia
- Data: 11/09/2020 18:09
- Alterado: 11/09/2020 18:09
- Autor: Redação
- Fonte: ABCdoABC
Homenagem às vítimas dos atentados
Crédito:Ed Reed / Mayoral Photography Office
11 de setembro de 2001. Uma data histórica e que se mantém na mente de muitas pessoas. Nesse dia, quatro aviões comerciais foram sequestrados por terroristas da organização Al-Qaeda, liderada por Osama Bin Laden. Dois desses aviões colidiram com as Torres Gêmeas no World Trade Center (Nova Iorque), o terceiro se chocou com o Pentágono (Virgínia) e o quarto caiu na região da Pensilvânia, todos nos Estados Unidos. Os ataques resultaram em quase três mil mortos e mais de seis mil feridos, além de várias pessoas terem adquirido doenças como câncer por conta da névoa tóxica no local.
As ações terroristas contra os EUA culminaram nas guerras do Iraque e do Afeganistão. O líder da organização, Bin Laden, foi morto em 2011, no Paquistão.
Além dos danos físicos, a economia sofreu um impacto imenso, houve prejuízo nas bolsas de valores, principalmente na indústria aérea, além da perda de dezenas de escritórios, que se localizavam nas Torres Gêmeas, que após a colizão não aguentaram e caíram.
Os danos ao Pentágono foram reparados em um ano. Já a reconstrução do World Trade Center está sendo feita aos poucos, três prédios de escritórios já foram construídos, incluindo o One World Trade Center, o arranha-céu mais alto do país.
MEMORIAL
Como parte do complexo de prédios do World Trade Center foi construído um memorial para lembrar as vítimas dos ataques. O memorial foi aberto no aniversário de 10 anos do ocorrido, em 2011.
No lugar onde ficava as Torres Gêmeas está uma construção com placas de bronze, onde estão os nomes de todas as vítimas do ocorrido. O local também funciona como museu subterrâneo.
Um memorial também foi construído no exterior do Pentágono.
HOMENAGEM
Com a pandemia do novo coronavírus, as tradicionais homenagens do dia tiveram que ser alteradas. Sem deixar de ser lembrada, a data não passou em branco: a leitura dos nomes das vítimas foi gravada em vídeo pelos familiares e o museu, fechado desde março, abriu para visitas.
O evento foi menor, com a presença apenas de familiares e políticos como o presidente Trump, o prefeito de Nova Iorque e o candidato à presidência Joe Biden. Os presentes, porém, respeitaram as regras de distanciamento social, e usavam máscaras.