14ª Festival ABCDança traz programação intensa pela região do ABCD

Parceria entre Associação Projeto Brasileiro de Dança - APBD, a Companhia de Danças de Diadema e o Sesc São Paulo, promove ações de difusão, reflexão e ações formativas em dança

  • Data: 22/07/2019 16:07
  • Alterado: 22/07/2019 16:07
  • Autor: Redação
  • Fonte: SESC
14ª Festival ABCDança traz programação intensa pela região do ABCD

Crédito:divulgação/SESC

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A arte de movimentar o corpo em determinado ritmo traz consigo relações interpessoais. Dançar é, antes dos padrões estéticos, uma forma de socializar. Movimentos coreografados carregam traços de diversas culturas e pensamentos, funcionam como instrumento histórico ao retratar a manifestação do indivíduo que dança diante do mundo que habita. Seja por meio de gestos complexos e ensaiados, ou do simples balanço espontâneo que ocupa o espaço enquanto o corpo desvenda a si mesmo.

A Associação Projeto Brasileiro de Dança – APBD, a Companhia de Danças de Diadema e o Sesc São Paulo, realizam em 2019 a 14º edição do ABCDança, no período de 2 a 11 de agosto. O projeto promove ações de difusão, reflexão e ações formativas em dança, e percorre cidades da região do Grande ABCD Paulista com o objetivo de incentivar a circulação da linguagem pela região, bem como fomentar a participação de artistas, grupos e companhias locais.

O Festival acontecerá nas cidades de Diadema, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, ocupando espaços culturais (teatros e espaços alternativos) e vias públicas. A programação é gratuita e traz resultados de pesquisas desenvolvidas por companhias profissionais e amadoras, selecionadas ou convidadas pela curadoria.

A abertura do 14º ABCDança acontece dia 2 de agosto no Teatro Clara Nunes, em Diadema, com o Grupo Cena 11, de Santa Catarina. A companhia convidada apresenta o espetáculo Protocolo Elefante, questionamentos sobre como fatores do cotidiano são afetados quando migramos, a sós, para um contexto distante de nossas familiaridades e sentimentos de pertencimento.

O Teatro Clara Nunes também recebe o espetáculo Rubedo, da Companhia de Dança Siameses. Inspirado em estudos sobre a alquimia do psicólogo James Hillman, o espetáculo reflete sobre o descobrimento do potencial único de se aceitar como uma singularidade no planeta, e disso reconhecer-se como parte de uma pluralidade de formas de viver.

Em São Bernardo do Campo, na Câmara de Cultura, a Cia. Gente (RJ) traz a intervenção Fio do Meio. Trata-se não apenas de dançar na rua, mas “dançar a rua” e sua diversidade de pessoas, arquiteturas e conflitos que compõem esse cenário repleto de surpresas. O título da Cia. carioca é uma analogia ao tempo necessário para a maturação da vida.

A Cia. de Danças de Diadema realiza no Sesc São Caetano a Intervenção com Imaginação, voltada para o público infantil. A atividade mescla cenas do espetáculo “Nas Águas do Imaginar” seguidas de vivência corporal com as crianças, inspiradas nas cenas assistidas. A programação infantil do ABCDança também traz a Cia. Druw e o espetáculo Dalí, Daqui ou de Lá, uma homenagem ao pintor Salvador Dalí, no Teatro Lauro Gomes, em São Bernardo do Campo.

Dia 8, quinta-feira, a companhia Três em Cena vem de Goiânia para apresentar o espetáculo Desvios Tático-Estratégicos para Sobreviver à Vida Urbana. No espaço da histórica Praça da Moça, em Diadema, a Cia. utiliza os corpos para explorar o meio urbano e refazer as formas de uso dos lugares. A Três em Cena inspira sua criação nos estudos do antropólogo Michel de Certeau sobre urbanidade e o uso da técnica do breaking.

Dentro do Festival, o Sesc Santo André realiza a Mostra Ivonice Satie, uma série de trabalhos com grupos e companhias iniciantes e independentes. Entre as apresentações estão o Sede, da AfroBreak Crew; Corporis, do Projeto Kiwa; Dança Poética, com + Uma Cia de Dança; Movimento Livro, com Grupo Sobrevidança; e o Movimento entre Cordas, dos Grupos de Dança da Fundação das Artes de São Caetano.

O Festival traz também diversas ações formativas, como as oficinas Corpo e Memória, ministrada pelo coreógrafo Salasar Júnior; Estados do Corpo, com Pietro Morgado; Dança Parkour Rabisco, com Caio Zanito entre outras.

A Cia. de Dança de Diadema encerra a programação do ABCDança 2019 com o espetáculo Força Fluída, no Teatro do Sesc Santo André. Confira a programação completa.

http://bit.ly/32JSAXo

14º ABCDANÇA

De 2 a 11 de agosto de 2019.

Grátis.

Protocolo Elefante, com Cena 11 Cia de Dança (SC)

Dia 2/8, sexta-feira às 20h.

Teatro Clara Nunes – R. Graciosa, 300 – Diadema

Recomendação etária: 16 anos. Retirada de ingressos 1h antes no local.

Um réquiem-nascimento na tensão entre o esquecimento e novos futuros. Uma quietude cheia de gente que insiste em perguntar: por que continuar? Protocolo Elefante é um ritual de descontinuidade e vestígio, é entender identidade como entropia. É propor um grupo compartilhando a solidão que nos define, investigar na ação de afastamento e isolamento do elefante na iminência de sua morte uma metáfora de separação e exílio.

Fio do Meio, com Cia. Gente (RJ)

Dia 3/8, sábado às 11h.

Câmara de Cultura – R. Mal. Deodoro, 1325 – São Bernardo do Campo

Recomendação etária: 12 anos.

Uma proposta de não somente a dançar na rua, mas “dançar a rua”, e o que mobiliza as relações que dela surgem. A diversidade de pessoas, arquiteturas e conflitos que compõem esse cenário repleto de surpresas é parte fundamental da performance. O título Fio do Meio é uma analogia ao tempo necessário para a maturação da vida.

Rubedo, com Cia. Dança Siameses

Dia 3/8, sábado às 20h.

Teatro Clara Nunes – R. Graciosa, 300 – Diadema

Recomendação etária: 16 anos. Retirada de ingressos 1h antes no local.

Um trabalho sobre a vida em transformação, sobre a urgência de abandonar todos os padrões estabelecidos para descobrir um caminho próprio, de ser feliz por ser quem se é. Inspirado em estudos sobre a alquimia do psicólogo James Hillman, o espetáculo reflete sobre o descobrimento desse potencial único do espírito de se aceitar como uma singularidade no planeta e disso reconhecer-se com parte de um todo cósmico, de uma pluralidade de formas de viver.

Intervenção com Imaginação, com Companhia de Danças de Diadema

Dias 3 e 10/8, sábados às 16h.

Sesc São Caetano

Recomendação etária: Livre.

Intervenção de dança com cenas do espetáculo “Nas Águas do Imaginar” , seguidas de vivência corporal com a crianças, inspiradas nas cenas assistidas.

Dellas, com Projeto Dellas

Dia 4/8, domingo às 16h.

Sesc Santo André

Recomendação etária: 10 anos.

Partindo do universo da cantora pop britânica Adele, o espetáculo percorre as contradições da relação de artistas POP com o sucesso, questionando a forma como as imagens nos atravessam na contemporaneidade. Assim os desdobramentos do universo da diva e tornam fio condutor desse espetáculo-show aberto a loucura, que combina dança, performance musical e luminotécnica numa epifania musical tragicômica.

Kodon, com Cia Fankama Obi

Dia 4/8, domingo às 15h.

Praça da Moça – Rua Graciosa X Avenida Alda, Diadema.

Dia 11/8, domingo, às 17h.

Sesc Santo André.

Recomendação etária: 16 anos.

O espetáculo promove cenas que recriam vivências diárias muito comuns tanto na África como no Brasil, permeadas pela energia do sagrado feminino e masculino e a importância destas energias observadas milenarmente por todas as culturas tradicionais do mundo, fortalecendo o protagonismo das expressões e estéticas negras, com foco na rica e milenar cultura Mandingue.

Olhares Alheios, com Cia. Repentistas do Corpo

Dia 6/8, terça-feira às 16h.

Centro Cultural Serraria – R. Guarani, 790 – Diadema

Recomendação etária: 12 anos. Retirada de ingressos 1h antes no local.

Uma exploração lúdica das múltiplas facetas da vida brasileira, de suas realidades e curiosidades, do seu lado escuro e brilhante, do absurdo dos tempos atuais e da mágica de um futuro a ser inventado a cada dia. Um olhar sobre a brasilidade, vista do outro lado do oceano com ironia, carinho e poesia.

UMAN_, com Grupo SATS (RJ)

Dia 7/8, quarta-feira às 19h.

Escola Livre de Dança de Santo André – Praça Rui Barbosa, 12 – Santo André

Recomendação etária: 16 anos. Retirada de ingressos 1h antes no local.

UMAN_ é um dispositivo de ativação. Mais do que uma peça, um espetáculo, uma obra de dança ou teatro, UMAN_ trata de conexões atravessadas que pretendem mediar narrativas, discursos e intensidades possíveis que abordem uma ideia sobre o ser. UMAN_ é um acontecimento em trânsito, uma reflexão que tem pela via da dança seu estado de incorporação. UMAN_ trata de variações. Dois corpos (um masculino, outro feminino) e um objeto. É assim que os intérpretes mergulham nas sensações e nos sentidos das imagens coreográficas, tendo como premissa a noção de que a construção em arte deriva sempre de uma experiência do sensível.

Dança para Camille, com Cia Fragmento da Dança

Dia 7/8, quarta-feira às 20h.

Centro Cultural Serraria – R. Guarani, 790 – Diadema

Recomendação etária: 14 anos. Retirada de ingressos 1h antes no local.

Dança para Camille parte de um trecho que compõe o trabalho Corpos Frágeis (2010) e tornase um dueto independente no ano de 2018. Durante o seu processo criativo, a vida e obra da escultura francesa Camille Claudel foram fontes de inspiração. Em cena, a performatividade do feminino. Corpos sós, acompanhados de seus duplos. Frente e verso. Luz e sombra. E tudo o que está entre.

Tudo se Move até Aqui, com Formação Escola Livre de Dança

Dia 7/8, quarta-feira às 20h.

Fundação das Artes de São Caetano do Sul – Rua Visconde de Inhaúma, 730 – São Caetano do Sul

Recomendação etária: livre. Retirada de ingressos 1h antes no local.

É o corpo a corpo, é um mergulho, é singular e coletivo ao mesmo tempo, é um espaço de experiência, é mínimo, é pulso, é contínuo, é múltiplo, entra e deixa queimar, há curiosidade, é indefinido, é vivo, é o que esta por vir, há nuances, há toque, vem de dentro, é força, tem descoberta, tem ar, há gestos em fluxo, é um respiro, é o possível, é estar juntos.

Desvios Tático-Estratégicos para Sobreviver à Vida Urbana, com Grupo Três em Cena (GO)

Dia 8/8, quinta-feira às 18h.

Praça da Moça – Rua Graciosa X Avenida Alda, Diadema.

Recomendação etária: livre.

O espetáculo tem como objetivo abordar o espaço público usando truques que permitem refazer as formas de uso dos lugares, promovendo desvios. As escadas, arquitetonicamente concebidas para ser um lugar de deslocamento entre planaltos, uma vez desviadas para uso na dança, torna-se uma área pitoresca, onde o corpo faz dela outros usos. A investigação para a criação foi baseada em estudos do antropólogo Michel de Certeau sobre o espaço urbano e o uso da técnica do breaking.

Dalí, Daqui ou de Lá, com Cia Druw

Dia 9/8, sexta-feira, às 15h e 20h.

Teatro Lauro Gomes – Rua Helena Jacquey, 171 – São Bernardo do Campo – SP,

Recomendação etária: livre. Retirada de ingressos 1h antes no local.

Daqui vem o olho, dali vem a imagem, de lá vem o sonho com uma mensagem. Ou seria o contrário dentro do mundo imaginário? “Dalí, Daqui ou de Lá?”, é um espetáculo infanto-juvenil que busca inspiração nos procedimentos do movimento surrealista como sobreposição de objetos desconexos, imagens poéticas, o humor, o sonho e a imaginação para criação de uma composição lúdica e imaginativa, viajando por elementos das obras de pintores como Magritte, Salvador Dalí e Frida Kahlo.

Canto dos Malditos, com Marcos Abranches & Cia

Dia 9/8, sexta-feira, às 21h.

Teatro Sesc Santo André.

Recomendação etária: livre. Retirada de ingressos 1h antes no local

Solo de dança contemporânea que exacerba no corpo a solidão, o fracasso, a tristeza e a desesperança frente às atrocidades da vida. Abranches traz para a cena um desabafo, seus conflitos e questões sobre o homem e a sua inconsistência, a precariedade das relações que nunca se completam, o amor e o abandono, o canto de todos os malditos.

Urban Feral, com Núcleo Improvisação em Contato

Dia 10/8, sábado às 20h.

Teatro Sesc Santo André.

Recomendação etária: livre. Retirada de ingressos 1h antes no local.

Urban Feral parte de pesquisa onde os intérpretes investigaram a inteligência animal, sua corporeidade, seus estados afetivos e emocionais. A montagem traz um universo de sensações, das mais primárias e adormecidas as mais complexas. A obra provoca as inquietações do ser humano sobre si mesmo. Relações do ‘ser animal’ se cruzam entre os corpos, que geram conflitos e paixões.

Corpos de Passagem, com Grupo GRUA

Dia 11/8, domingo às 11h.

Rua de lazer – Av. Presidente Kennedy, altura do nº 2400 – São Caetano do Sul.

Recomendação etária: livre.

O grupo GRUA – Gentleman de Rua traz em seu nome e proposta um pensamento sobre a relação com a cidade: artistas que experienciam o espaço urbano como observadores, acompanhando todos os acontecimentos em seu entorno através de suas ações, criando uma dança torrencial, feita de nexos de conexão com o lugar.

Fora da Caixa – Repertórios Corporais, com Cia Pé no Mundo

Dia 11/8, domingo às 16h.

Sesc Santo André.

Recomendação etária: livre. Retirada de ingressos 1h antes no local

Um convite para respirar, transpirar, ressoar, lembrar e valorizar a história de importantes mulheres negras que, mesmo vivendo em situações de extrema adversidade, resistiram, ganharam destaque e influenciaram a cultura e produção intelectual brasileira. O espetáculo também experimenta livremente o repertório corporal da companhia, em diálogo com os estímulos gerados pelos diferentes espaços percorridos na intervenção.

Força Fluída, com Companhia de Danças de Diadema

Dia 11/8, domingo às 18h30.

Teatro Sesc Santo André.

Recomendação etária: livre. Retirada de ingressos 1h antes no local

O fluxo natural vem da natureza. O fluxo da respiração está de acordo com a natureza. Qual é a força que flui…? O que faz o forte fluir…?

Mostra Ivonice Satie

Dia 10/8, sábado, a partir das 16h.

Sesc Santo André

Sede, com AfroBreak Crew

Recomendação etária: Livre.

Uma provocação que envolve o público em um processo de reflexão. Corpos, elementos e espaço envolvidos entre o abstrato e o real. São situações e personagens reais representados em expressões corporais, que propõem o contato com a subjetividade da arte. A questão inicial provoca, mas não sugere uma resposta final: qual é a sua sede?

Corporis, com Projeto Kiwa

Recomendação etária: 12 anos.

A performance é inspirada na atmosfera da dança Butoh, que surgiu no Japão pós-guerra e ganhou o mundo na década de 1970. Nesta obra, a técnica é revisitada com um contexto gestual contemporâneo. “Corporis” é a ressignificação do movimento contido que em determinados momentos extrapola a energia reprimida seguindo para explosão visceral. Três corpos distintos que pairam sobre as incertezas da busca pelo horizonte inalcançável. As corpulências desgastadas e esquecidas almejam serem conectadas ao entorno. É a oscilação entre o lânguido e o preciso.

Dança Poética, com + Uma Cia de Dança

Recomendação etária: Livre.

A intervenção acontece no momento presente, no qual as coisas acontecem, em que o futuro já é o agora. A partir de dispositivos provocativos como o espaço e a palavra, as pessoas presente de certa maneira apreciam, sem mesmo terem escolhido, a dança efêmera, que ficou naquele momento de passagem, de olhar. Em contraponto ao que o “olhar urbano” espera encontrar

Movimento Livro, com Grupo Sobrevidança

Recomendação etária: Livre.

O que escondem as páginas de um livro? Como nos movem histórias e cenários, pessoas que só conhecemos através de palavras? Vamos descobrir que movimentos, expressões, afetos e sons nos provoca a leitura, em uma viagem de entusiasmo e dança.

Movimento entre Cordas, com Grupos de Dança da Fundação das Artes de São Caetano do Sul

Recomendação etária: Livre.

A música e a dança se entrelaçam num diálogo harmonioso, onde o corpo se deixa levar pelo som, em resposta aos timbres que o invadem. Não são necessárias palavras. A sensação do toque de cada nota, as cordas guiando os passos, a música se traduzindo em movimento: tudo se conduz de forma involuntária e incessante. Sentimento expresso em melodia e movimento dão corpo ao espetáculo Movimentos, com músicas instrumentais e dança num mesmo momento.

Ações Formativas

Corpo e Memória, com Salasar Junior (Cia Gente)

Dia 3/8, sábado, às 15h.

Teatro Abílio Pereira de Almeida – Praça São José, 240 – São Bernardo do Campo

Recomendação etária: a partir de 16 anos.

A oficina imersiva no formato master class propõe aos participantes, por meio das representações do gesto e do movimento, o uso do corpo como estratégia que atravessa os campos da memória e das respectivas biografias presentes.

Estados do Corpo, com Pietro Morgado

Dia 5/8, segunda-feira, às 19h.

Sesc São Caetano

Recomendação etária: a partir de 16 anos.

O objetivo principal é trabalhar diferentes estados e possibilidades dramatúrgicas do corpo. Partindo de estímulos simples, os participantes irão trabalhar a presença, equilíbrios e desequilíbrios, dinâmicas de velocidade e tônus, sensibilidade ao espaço e aos outros corpos dançantes.Dança Parkour Rabisco, com Caio Zanuto

Dia 6/8, terça, às 17h30.

Centro Cultural Diadema – R. Guarani, 790 – Diadema

Recomendação etária: a partir de 16 anos.

A oficina trabalha procedimentos de criação em espaços públicos, ocupações ou em processo de abandono através da dança in situ, da releitura do parkour e da utilização do desenho livre como acionadores do movimento e da criação de imagens.

Oficina e Jam de Contato Improvisação, com Núcleo Improvisação em Contato

Dia 6/8, terça, às 19h.

Sesc São Caetano

Recomendação etária: a partir de 16 anos.

Os exercícios são introduzidos de maneira gradual e segura, pois a pessoa, além de se sensibilizar ao peso e toque, deve aceitar a desorientação e aprender a lidar com situações, como a de ser virado de cabeça para baixo. As práticas são permeadas por uma visão da educação somática, a fim de gerar o autoconhecimento e a consciência corporal. As aulas de Dança Cênica têm como foco a composição cênica da dança, através de uma criação instantânea e estruturada, a fim de tornar o corpo consciente, aberto, desperto e criativo.

Gesto Esgotado, com Bruna Betito e Debora Rebecchi

Dia 7/8, quarta, às 18h.

Centro Cultural Serraria – R. Guarani, 790 – Diadema

Recomendação etária: 18 anos.

A temática principal da oficina é o estudo de um gesto e seus limites. Repetir até modificar o gesto por completo e encontrar novas significações. “Repetir, repetir – até ficar diferente. Repetir é um dom de estilo” (Manoel de Barros). É um “assalto” da função cotidiana do gesto para o abstrato e vice-versa. Onde o esgotamento de um gesto cotidiano ou de uma coreografia social pode nos levar? Que outros significados emergem do excesso? Quais possibilidades de composição, edição de imagens e espacialidades surgem.

Poética do Movimento Afro-Contemporâneo, com Lucimeire Monteiro Paulista

Dia 7/8, quarta, às 19h.

Sesc Santo André.

Recomendação etária: a partir de 16 anos.

A oficina traz a suavidade e destreza dos movimentos na sua gestualidade unidos a música ao vivo, toques e ritmos da cultura afro-brasileira. Será abordada a Saga dos dois Orixás com base nos gestos e sonoridade mitológica. Inspirados no Candomblé Ketu, os movimentos serão trabalhados de forma espontânea ligada aos elementos da natureza, formando o que chamamos de “Poética Dança dos Orixás”.

Brain Diving, com Fernando Martins (Plataforma Shop Sui)

Dia 8/8, quinta, às 19h.

Escola Livre de Dança de Santo André – R. Dr.Eduardo Monteiro, 410 – Santo André

Recomendação etária: a partir de 16 anos.

O conteúdo principal do workshop é apresentar questões ligadas ao recondicionamento do corpo contemporâneo. Sendo assim, ele expõe a textura de um corpo provocado através de práticas em estúdio, seguindo um procedimento de ações que resultam em um método específico da linguagem proposta. Dentro dessa metodologia, surge o despertar de um físico cuja amplitude traz à tona um estado de presença específico em cena.

Waacking Time: Oficina Teórico-Prática de Waacking, com Nati Glitz

Dia 8/8, quinta, às 19h.

Sesc São Caetano

Recomendação etária: a partir de 16 anos.

Oficina teórico-prática destinada à dança Waacking. Este é um estilo de Danças Urbanas criado em meados dos anos 70, nos Clubs LGBTQIA+ de Los Angeles – EUA, inspirado nas divas da música e do cinema da época, tem seu foco na movimentação de braços e na performance.

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