101ª Festa de São Vito acontece de 01 de junho até 14 de julho

 A importância dos imigrantes italianos para o desenvolvimento do Brás é histórica. Foi graças à sua tradicional experiência mercantilista que o bairro mudou sua identidade com a venda de mercadorias dando origem ao Mercadão Municipal e a Zona Cerealista. Na cultura, as principais Companhias de Ópera se apresentaram primeiro no Brás e também nascia uma manifestação religiosa popular dos devotos de São Vito que acabou se tornando na maior festividade típica popular realizada fora da Itália e que transforma o bairro no principal ponto de encontro para milhares de pessoas e dezenas de caravanas do interior e do país. 

Mas a São Vito é muito mais que uma festa, é  um grande exemplo de trabalho voluntário e de dedicação de muitas pessoas, em especial das Mammas da São Vito para manter uma Creche grátis para 100 crianças de 1 a 3 anos, em regime diário de dez horas. 

SÃO VITO
 Ele é o padroeiro da cidade italiana de Polignano a Mare. Celebrado no dia 15 de junho, o santo é considerado o protetor dos artistas, das doenças nervosas, dos jovens e dos dependentes de drogas. As comemorações da data também são um evento especial com Missa Solene e  Procissão percorrendo as ruas do entorno. O jovem Vito recebeu formação cristã de seus servos Modesto e Crescencia e foi denunciado pelo pai Hilla, soldado romano, ao Imperador Diocleciano. Sem jamais renunciar à sua fé, ele foi torturado até a morte, em 15 de junho de 303 D. C., aos 15 anos de idade. Seus restos foram enterrados na cidade de Polignano (pronuncia-se Polinháno) a Mare e o milagre de suas aparições e curas ganhou devoção no sul da Itália, atravessou o oceano e é comemorada com muita fé e festa no Brás.

Diversas geração de mammas pilotam a cozinha e o público pode ver tudinho de perto. Carinhosamente chamadas de Mammas da São Vito (pronuncia-se mámmas) elas são uma força da natureza – senhoras entre os 55 e 90 anos – são as principais responsáveis no preparo de todas os deliciosos pratos típicos, como a Guimirella (churrasco de fígado e folhas de louro), spaghetti, penne ou ricchitelle (pronuncia-se riquitelle e significa orelhinha) Al Sugo ou Puttanesca. O molho ou Ragú é um clássico da Festa: aromatizado com basílico fresco e feito com apenas tomates maduros, cozinha horas a fio. Apreciadíssimas são as ficazzas (pizza alta) e as ficazzellas (pastel frito com tomate, mozzarela e orégano). Únicos e típicos os doces são exclusividade da Festa: piccicatella (pronuncia-se pitchicatella), amaretto, castagnelle (pronuncia-se castanhelle), pezza dolce (torta de ricota), cannole, sfogliatella, pastiera di grano, entre outros.

Os números são extraordinários ea previsão é atrair mais de 80 mil pessoas para consumir 150 mil pratos de spaghetti, penne e ricchitelle, 50 mil ficazzelle (tipo de pastel), 30 mil ficazze (pizza alta) e 40 mil doces típicos. E mais 4000 kg de fígado de boi, 5 toneladas de antepasto de berinjela, seis toneladas de farinha de trigo, oito de tomates, seis de cebolas e 6 mil litros de azeite de oliva.  

SERVIÇO

101ª. FESTA® DE SÃO VITO

Data: 01 de junho até 14 de julho

Horário: Sábados, a partir da 19h até 00h30

              Domingos, das 19h às 23h.

Endereço Restaurante: Rua Fernandes Silva nº 96 – Brás, São Paulo, SP

Ingresso: Sábado R$ 75,00 com direito a  1 antepasto, 1 prato de macarrão spaghetti ou penne, 1 ficazzella, cadeira e mesa numeradas

          Domingo R$ 30,00 com direito a 1 prato de spaghetti ou penne, cadeira e mesa numeradas.

Endereço praça de alimentação: Rua Polignano A Mare nº 255 – Brás, São Paulo, SP

Ingresso:  R$ 5,00

Crianças até 5 anos, acompanhadas pelos pais, têm entrada grátis.