Witzel diz que pediu a Bolsonaro manutenção de harmonia entre os Poderes
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), disse hoje, 26, que pediu ao presidente Jair Bolsonaro que mantenha a "harmonia entre os Poderes"
- Data: 26/03/2019 16:03
- Alterado: 26/03/2019 16:03
- Autor: Redação ABCdoABC
- Fonte: Estadão Conteúdo
O governado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, durante cerimônia de posse do novo secretário de Estado de Polícia Civil, delegado Marcus Vinícius de Almeida Braga.
Crédito:Tomaz Silva/Agência Brasil
Após reunião no Palácio do Planalto, Witzel disse que destacou ao presidente a importância do Judiciário, especialmente o Supremo Tribunal Federal (STF). Ele ponderou que falou e forma espontânea sobre o assunto e que Bolsonaro não deu sinais de desrespeito.
“Pedi ao presidente para que possamos cada vez mais manter a harmonia entre os poderes, o respeito ao Poder Judiciário. Ele de forma alguma manifestou nada contra o Judiciário, eu que falei em respeitar os poderes e o Judiciário é muito importante para o Brasil, especialmente o Supremo Tribunal Federal”, disse.
Witzel citou que muitas vezes o STF toma decisões que não agradam a população, mas que é preciso respeitar a Corte. “Não adianta querer mudar o juiz. A Constituição e as leis que precisam serem aprimoradas. A discussão é no Congresso Nacional, não precisa ser no grito. Se muda decisão no tribunal com recurso, com debate. É um poder que não faz propaganda, mas precisa ser lembrado como pilar da democracia.”
Após atrito entre Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), Witzel avaliou que “eventual divergência” está superada por causa do “bom humor” do presidente nesta terça.
Previdência
Segundo ele, Bolsonaro estava “muito animado com as negociações para a reforma da Previdência”. O governador destacou que os governadores podem dar apoio aos deputados nos Estados para ampliar a base aliada do governo e conseguir aprovar a reforma ainda no primeiro semestre.
Witzel também conversou com Bolsonaro sobre a recuperação dos Estados e outras formas do governo federal ajudar os governadores, entre elas citou a cessão onerosa.