Virada Esportiva de SP movimenta cidade, mas chuva atrapalha atividades ao ar livre

O mau tempo levou à suspensão de parte da programação ao ar livre

  • Data: 30/10/2023 07:10
  • Alterado: 30/10/2023 07:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: LEONARDO ZVARICK - FOLHAPRESS
Virada Esportiva de SP movimenta cidade, mas chuva atrapalha atividades ao ar livre

Programa Virando o Jogo Sampa

Crédito:Prefeitura de SP

Você está em:

Parques, clubes, pontos turísticos e diversos equipamentos públicos de São Paulo tiveram programação gratuita de esporte e lazer no último fim de semana. De acordo com a prefeitura, a 16ª edição da Virada Esportiva teve cerca de 2.000 atividades em todas as regiões da cidade.

Na Vila Clementino, na zona sul, o vão central do prédio do TCM (Tribunal de Contas do Município) pela primeira vez entrou no circuito do evento e se converteu em arena de slackline e rapel para adultos e crianças.

A descida de 18 metros, de início, assustou a funcionária pública Márcia Virice Conceição, 55, mas a orientação dos instrutores fez com que se sentisse segura.

“Foi emocionante, no começo, dá uma adrenalina, o coração acelera, mas eles dão instrução direitinho. Achei muito legal”, disse ela, que foi até a arena com amigas depois de participar de uma corrida de rua. “Quisemos continuar fazendo atividade física”, afirmou.

A família do analista de sistemas Robson de Oliveira Teixeira, 44, também reservou o domingo para se exercitar.

“Fomos andar de skate no parque de manhã e já estamos aqui há umas duas horas”, disse ele, enquanto observava a mulher e o filho de 8 anos pendurados no vão livre. “Com uma estrutura dessa, podia ter mais pessoas participando. Mas vi que tem previsão de chuva, então daqui a pouco talvez a gente vá embora”.

Durante a maior parte do domingo (29), o rapel quase não teve fila. Um membro da organização disse que o movimento caiu pela metade no segundo dia do evento, e que o clima nublado contribuiu para que o público ficasse abaixo do esperado.

O mau tempo também levou à suspensão de parte da programação ao ar livre, já que às 13h30 começou a chover.

Na praça Charles Miller, na zona oeste, o público se aquecia para uma aula de dança quando caíram as primeiras gotas. Em poucos minutos a música foi interrompida e os alunos buscaram abrigo nas tendas do evento ou na marquise do estádio do Pacaembu.

“Vim pra cá porque queria dançar, pena que não deu tempo. Se o tempo melhorar ainda quero fazer uma aula de pilates no CEU Carrão”, disse Melina Tanajura, 38, que ressaltou a diversidade de atrações e locais na programação da Virada.

A programação gratuita também teve tirolesa, beach tennis, canoagem e treinos de diversas modalidades esportivas. Atletas profissionais também disputaram pequenos torneios e realizaram apresentações para o público.

Outro destaque da programação foi uma arena flutuante no rio Pinheiros, ao lado do parque Bruno Covas, na zona sul da cidade. Lá o público acompanhou partidas de futsal, vôlei e basquete. O espaço também virou rinque de patinação na tarde de sábado.

Segundo a prefeitura, o evento buscou incentivar a prática esportiva todo tipo de público: crianças, jovens, adultos, idosos e pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Ainda de acordo com a administração municipal, a distribuição das atividades deu prioridade às periferias.

A virada é promovida pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer e teve investimento de R$ 22 milhões. A edição de 2023 contou com apoio de clubes, associações, federações e confederações esportivas.

Compartilhar:

  • Data: 30/10/2023 07:10
  • Alterado:30/10/2023 07:10
  • Autor: Redação
  • Fonte: LEONARDO ZVARICK - FOLHAPRESS









Copyright © 2024 - Portal ABC do ABC - Todos os direitos reservados