Violência no sul do Peru amplia pressão por renúncia de Dina Boluarte

Até agora 47 pessoas morreram

  • Data: 12/01/2023 13:01
  • Alterado: 12/01/2023 13:01
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo
Violência no sul do Peru amplia pressão por renúncia de Dina Boluarte

Crédito:Reprodução

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Há 35 dias no cargo, a presidente peruana, Dina Boluarte, enfrenta uma crise política, embates com o Congresso e assiste a manifestações diárias que pedem novas eleições. Até agora, 47 pessoas morreram, centenas ficaram feridas e o rápido aumento de violência pressiona a líder do Executivo a renunciar.

A única saída para a crise neste momento, segundo analistas, é a renúncia. Desde a deposição de Pedro Castillo, que tentou dar um golpe e acabou destituído e preso, os protestos no Peru não pararam. O Ministério Público abriu uma investigação por genocídio em razão do alto número de mortos nos protestos e as tentativas no Congresso de antecipar as eleições fracassaram.

“Mesmo tendo verbalizado que seu governo será de transição, a presidente parece não ter consciência disso e age como um governo regular, de cinco anos. O voto de confiança do Congresso é um exemplo disso. Ela parece não entender a sensibilidade para dimensionar o que está realmente acontecendo no país”, explica o analista político peruano José Carlos Requena.

No mesmo dia em que as manchetes dos jornais peruanos estampavam 17 mortos na região de Puno, no sul do país, em razão dos confrontos entre manifestantes pró-Castillo e policiais, o MP abria a investigação contra Boluarte e alguns ministros e seu governo pedia um voto de confiança ao Congresso para ter legitimidade.

“O voto de confiança foi aprovado”, disse o presidente do Parlamento, José Williams, após a votação, que rendeu 73 votos a favor, 43 contra e 6 abstenções. Mas a crise não diminuiu.

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  • Data: 12/01/2023 01:01
  • Alterado:12/01/2023 13:01
  • Autor: Redação ABCdoABC
  • Fonte: Estadão Conteúdo









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