Victor Kinjo lança o single “Canto pela Paz”, um manifesto pela vida
Canção do artista, ativista e pesquisador será lançada dia 20 nas principais plataformas digitais pela YB Music, selo Lyra Noise
- Data: 13/09/2024 11:09
- Alterado: 13/09/2024 11:09
- Autor: Redação
- Fonte: Assessoria
Victor Kinjo lança o single “Canto pela Paz”, um manifesto pela vida
Crédito:Victor Kinjo e Vinicius Marciano
Um manifesto pela vida. Assim é “Canto pela Paz (Let’s Get Along)”, novo single do artista, ativista e pesquisador, Victor Kinjo, que será lançado no próximo dia 20 de setembro nas principais plataformas digitais pela YB Music, selo Lyra Noise. Com uma mensagem forte e atual, num mundo marcado por guerras e mudanças climáticas, a canção é um chamado urgente à paz e união entre povos. O link do pré-save é https://lnk.fuga.com/victorkinjo_cantopelapaz?id=105218&uid=5e27b161-af90-46bf-8e0b-427c87113f0d&pid=63223802&result=SUCCESS&actionType=SPOTIFY_PRE_SAVE
“Canto pela Paz” é uma poderosa fusão da Música Regional Brasileira, Pop e World Music, celebrando a diversidade cultural e o pertencimento planetário. Baixo e guitarra swingados com os ritmos percussivos, entre o som latino e o baião, dão base para os arranjos de vozes e sopros. A data de lançamento não poderia ser mais simbólica. Um dia que antecede o Dia Internacional da Paz, o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência e o Dia da Árvore, enfatizando a mensagem de desmilitarização, inclusão e regeneração ambiental da música.
“Em 2023, o mundo investiu 2,5 trilhões de dólares em exércitos e armamentos, enquanto o orçamento da ONU é cerca de 200 vezes menor. Precisamos redirecionar esses recursos para a adaptação climática, erradicação da miséria e demais Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”, alerta o cantor que também é doutor em Ciências Sociais pela Unicamp e pós-doutor pelo Instituto de Estudos Avançados da USP.
Kinjo compôs uma primeira versão da letra da canção em inglês, em 2017, enquanto construía uma bacia de evapotranspiração (solução de saneamento ecológico baseado na natureza) com um grupo de artistas de diversas partes do mundo no Sítio SAMAUMA, na zona rural de Mogi das Cruzes, onde vive desde 2015 com seu companheiro, o artista Edu Colombo. Essa versão foi iniciada para o seu álbum Terráqueos (YB Music, 2022), mas não chegou a entrar no projeto final do disco. “Com o tempo, a pandemia e as guerras da Ucrânia e da Palestina, comecei a achar a letra original em inglês um pouco ingênua. Esse ano eu fiquei tão angustiado em testemunhar virtualmente um genocídio contemporâneo e surgiu essa nova letra”, desabafa o cantor.
Produção musical e participações especiais
Canto pela Paz (Let’s Get Along) tem produção musical de João Antunes e Ivan Banho, e participações especiais de Eduardo Colombo e Niwa. Eduardo é o companheiro de vida e arte de Kinjo, artista da dança e do teatro e pesquisador das práticas ecoperformativas na Universidade de São Paulo (USP). Niwa é uma cantora, pesquisadora e professora, de raízes japonesas e indígenas, e entoa em sua poderosa voz as mensagens do “Canto pela Paz”.
Num planeta adoecido, em conflito e emergência climática, “Canto pela Paz (Let’s Get Along)” é canção mais do que necessária. “Nasce de uma necessidade de expressão dessa angústia que esse contexto traz, mas também da esperança, enfim, de que a gente possa caminhar numa direção melhor.” declara o artista.
Victor Kinjo tem se apresentado em diversos shows, festivais e encontros no Brasil e exterior, inclusive no 23° Fórum Permanente da ONU para Questões Indígenas, no qual ele participa anualmente como integrante da Delegação de Ryukyu/Okinawa – arquipélago localizado entre Taiwan e o Japão, cujo povo foi reconhecido como indígena em 2008. Como neto de okinawanos, o artista conheceu e estudou as histórias de destruição e etnocídio na terra de seus próprios antepassados, e indigna-se com a contínua política de guerra que cresce a cada ano.
Ficha técnica de “Canto pela Paz (Let´s Get Along)”:
Composição e voz: Victor Kinjo
Produção Musical: João Antunes, Ivan Banho e Victor Kinjo
Participações especiais: Niwa e Edu Colombo
Sax alto, Sax tenor e arranjo de saxofones: Fernando Sagawa
Violão: Guilherme Kafé
Guitarra: Moita Mattos
Baixo: João Antunes
Percussões: Ariel Coelho
Bateria: Ivan Banho
Mixagem e masterização: João Antunes
Consultoria de produção executiva e A&R Selo Lyra Noise: Cris Rangel
A&R YB Music: Benoni Hubmeyer
Capa: Victor Kinjo e Vinicius Marciano
Gravado nos Estúdios Dá Pá Virada e Varal.
VICTOR KINJO (Victor Uehara Kanashiro)
Cantor, compositor, pesquisador e produtor nascido em São Paulo, em 1984. Em 2017, lançou seu primeiro disco, KINJO (YB Music), com produção de Ivan Gomes e Ivan Banho, sendo indicado como Melhor Cantor ao 29° Prêmio da Música Brasileira na categoria regional. Em 2019, traduziu e lançou o single “Flores para o Coração da Gente” (YB Music/Matraca Records) sua versão brasileira, com alfaia e viola caipira, de “Subete no Hito no Kokoro no Hana wo”, do artista e pacifista okinawano Shoukichi Kina, com apoio da Fundação Japão de São Paulo. No ano seguinte, em parceria com Guilherme Kafé e Ana Flor Carvalho, lançou o single “Carne e Coragem”, pela YB Music, e seu primeiro livro “Quem são Mishimas, pela editora Autêntica.
Em 2021, como artista-pesquisador, viajou os 1136km do rio Tietê, mapeando parques, projetos e espaços culturais em municípios como Salesópolis, Mogi das Cruzes, Pirapora do Bom Jesus, Salto, Barra Bonita, Iacanga, Itapura, entre outros. E gravou o vídeoclipe “Vem pro rio”, com direção de André Souza e produção da Cinedelia. Além disso, organizou o I Festival Navega SP, em uma embarcação atracada no cebolão, entre os rios Tietê e Pinheiros, reunindo artistas, ativistas e pesquisadores, como parte de seu pós-doutorado no Instituto de Estudos Avançados da USP.
Em 2022, o artista lançou seu segundo disco TERRÁQUEOS (YB Music) revelando influências da música okinawana e experimentos eletrônicos, com canções em co-produção com João Antunes, Ivan Banho, Márcio Arantes e Kastrup, ganhadores do Grammy Latino. Com esse trabalho, apresentou-se em diversas cidades do Brasil, além de Tóquio, Okinawa, Taipei, São Francisco e Nova York, e foi indicado ao POC AWARDS 2022 como destaque LGBTQIAP+ na Música Brasileira. Nos últimos anos, tem se dedicado a projetos no território onde vive, entre os distritos de Biritiba-Ussu e Taiaçupeba, na zona rural de Mogi das Cruzes, como os projetos Rádio Escola Mata Atlântica, Chang Dai chien no Brasil, e Território Cultural Taiá das Artes.
Co-fundador da produtora cultural Água Viva e do Sítio Samauma, onde vive com seu companheiro Eduardo Colombo, desde 2015, estão reflorestando com espécies nativas da Mata Atlântica, parcerias locais e internacionais. Kinjo é Doutor em Ciências Sociais pela Unicamp e pós-doutor do Instituto de Estudos Avançados da USP. Foi também pesquisador visitante da Universidade de Nova York Tisch School of the Arts e da Universidade Internacional de Okinawa, com projetos sobre música, brasilidade-asiática, regeneração de rios e cidades globais. É autor de diversos artigos e capítulos de livros sobre artes, diversidade e sustentabilidade. Foi artista residente da Japan Foundation Research Fellowship e do do Taipei Performing Arts Festival 2023. Atualmente, coordena o Grupo de Arte e Saúde Planetária do Instituto de Estudos Avançados da USP. “Canto pela Paz” abre o ciclo de seu novo projeto “Amor e Água”.