Veja onde aproveitar o mês da Cultura Geek nas periferias de SP

Em maio, as Fábricas de Cultura – programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerenciado pela Poiesis – se juntam a festa da cultura geek para celebrar o Dia da Toalha ou Dia do Orgulho Nerd (25/05), data que homenageia o escritor Douglas Adams, autor do Guia do Mochileiro das Galáxias, com uma programação diversa que se estenderá por todo o mês. Confira:

Nos dias 24 e 25, quarta e quinta-feira, a Fábrica de Cultura 4.0 de Iguape irá realizar a Semana do Orgulho Nerd, evento com diversas atividades formativas, palestras e oficinas, em parceria com a ETEC Engenheiro Agrônomo Narciso de Medeiros – Centro Paula Souza. No dia 24 será possível participar dos Jogos e caracterização zumbi às 14h; de uma sessão de fotos com figurinos e máscaras geeks às 14h; e da Oficina de programação com Scratch às 18h. Já na quinta-feira, 25, os destaques ficam por conta da palestra Imersão no mundo dos Jogos: dos anos 80 aos dias atuais, realizada às 14h; e da Intervenção Semana Geek, às 18h. Mais detalhes da programação na parte final do release (serviços).

Quem também vai fazer uma dobradinha geek é a Fábrica de Cultura 4.0 de Osasco com a 1ª Vivência de Just Dance Rochdale. Nos dias 25 e 26, quinta e sexta-feira, o público poderá montar um time (até 4 pessoas) para participar de uma vivência no jogo Just Dance. Podem participar maiores de 8 anos, sendo necessário chegar 1h antes do horário da atividade. Na quinta, a ação começa às 10h, e na sexta, às 14h. A unidade orienta que os interessados baixem no celular o aplicativo Just Dance 2023 com antecedência.

E as celebrações do mês terminam na Fábrica de Cultura Jardim São Luís com a atividade Estudos de Figurino em Filmes da Cultura Geek e Pop no dia 30, terça-feira, às 18h30. O encontro irá exibir alguns filmes deste universo que ganharam premiações da indústria cinematográfica na categoria figurino, apontando questões de mercado e a relevância desses profissionais numa roda de conversa sobre a moda enquanto movimento estético para contar uma história.

E ainda tem mais nas Fábricas de Cultura

Música e literatura continuam entrelaçadas na atividade Galanga Livre, organizada pela equipe de Biblioteca da Fábrica de Cultura Capão Redondo, no dia 25, quinta-feira, às 10h30. A conversa abordará as resistências e contragolpes da população negra escravizada frente ao sistema escravista colonial no Brasil a partir da música Galanga livre, de Rincon Sapiência, e o conto Pai contra Mãe, de Machado de Assis.

Outra opção na quinta-feira (25) é a roda de conversa Arte Urbana: Grafite e Pixo que será realizada às 14h. A equipe de biblioteca da Fábrica de Cultura Jaçanã convida o público a descobrir a história do pixo e debater sua criminalização no país.

Dia 27, sábado, das 13h às 16h, o coletivo de arte-educação Manifesto Crespo leva para a Fábrica de Cultura Capão Redondo o encontro Ocupação Casa Crespa. A agenda do evento inclui: uma roda de conversa sobre cabelos crespos, corpos diversos e arte; a oficina prática Estampando Saberes com carimbos e pintura colaborativa sob superfícies diversas; discotecagem com o DJ Pinol; e uma mini feira de empreendedores periféricos e artistas independentes.

Ainda na Zona Sul, a Fábrica de Cultura Jardim São Luís realiza o Festival Capão Extremo também no sábado, 27, das 16h às 21h. O evento terá como convidados artistas da cena do rap com intuito de fomentar o hip-hop nacional com grandes nomes da região e novos artistas, incentivando a arte e cultura do bairro. O público poderá assistir as apresentações de: Dj hermê, Raio x do Brasil, Coracksix, Pretinhobleck, Mano Cobra, Titelo, Rap Games 2.0, Kelly Neria, Condenção Brutal, Cocão a Voz, Rapper g13, Léo r.c, Scar, Ronnan Rapper e Jo-E, Poder bélico da Favela, Função de Louko, Mente Oposta e Giros s.p.

Já no dia 30, terça-feira, às 14h, a Fábrica de Cultura Brasilândia recebe a Clarin Cia. de Dança que apresentará o espetáculo Ou 9 ou 80, com foco nas dificuldades enfrentadas por jovens periféricos por meio das letras do funk e dos corpos dos dançarinos. O plano de fundo da apresentação são os casos das nove mortes no baile em Paraisópolis, periferia da zona sul de São Paulo durante uma ação da PM, e dos mais de 80 tiros no carro de uma família em Guadalupe, zona norte do Rio de Janeiro, disparados por militares do Exército, ambos ocorridos em 2019.